Quem visita a construção
observa com facilidade o ritmo lento dos serviços de engenharia e pontos ainda
paralisados, com trechos do canal sem placas e mato invadindo o eixo
(Penaforte (CE) /Salgueiro (PE).
A transferência de água do Rio São Francisco para o Ceará fica cada vez mais
incerta e distante no tempo. As informações oriundas dos canteiros de obras em
Penaforte e Salgueiro (PE) revelam que a Transposição do Velho Chico segue
devagar e tem cronograma atrasado. Em muitos trechos, o cenário é de construção
paralisada ou em ritmo lento, com reduzido número de operários e ausência de
máquinas.
O quadro traz preocupação para os
gestores dos Estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba. Em setembro, o ministro da
Integração Nacional, Helder Barbalho, visitou parte do canteiro no Sertão
Central pernambucano e reafirmou que o esforço da pasta de concluir a obra no
primeiro semestre de 2018.
Desde a visita do ministro, no
entanto, pouca coisa avançou no trecho, segundo informações de um dos
engenheiros, que pediu para não ser identificado. Quem visita a construção
observa com facilidade o ritmo lento dos serviços de engenharia e pontos ainda
paralisados, com trechos do canal sem placas e mato invadindo o eixo central.
Segundo os funcionários de
Salgueiro, lá falta apenas limpeza, acabamento e retoque. No entanto, no
entorno da BR-116, a quantidade de operários é reduzida para uma construção
gigantesca. Uma ponte que deveria estar pronta sobre a rodovia e o canal da Transposição
ainda não foi concluída. Na BR-232, na localidade de Uri, zona rural de
Salgueiro, os serviços de conclusão de uma barragem e de uma estação de
controle de água também não avançaram.
A obra começou em 2007 e parece
não ter um desfecho em curto prazo.
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