quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Dupla suspeita de ataque à cadeia de Milhã foi presa com rastreamento de fotossensores


Um dos suspeitos, conhecido como “Jow”, se identificou como Carlos Odeon Bandeira, mas tinha documentos com outro nome

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) deverá conceder entrevista coletiva sobre o episódio ocorrido em Milhã, na última segunda-feira (11) quando três criminosos foram resgatados por um bando armado, da cadeia pública instalada naquela cidade do Sertão Central e um policial militar foi morto durante troca de tiros com os criminosos.
No dia seguinte, além da morte de um dos suspeitos de envolvimento no resgate criminoso, uma equipe do BPRaio prendeu em Fortaleza outros dois suspeitos, um deles apontado como chefe do bando e da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e do tráfico de drogas no Sertão Central. O outro homem preso se identificou como padrasto dele, informou uma fonte da Polícia.
Um dos suspeitos, conhecido como “Jow”, se identificou como Carlos Odeon Bandeira, 35 anos e o suposto padrasto, Gilvando da Silva, 42. Todavia, em poder deles foram encontrados vários documentos, incluindo Certidão de Nascimento, Certificado de Dispensa de Incorporação (Reservista), identidade e CNH de Antonio Carlo Bandeira.
A dupla foi abordada na Av. João Pessoa quando cruzava aquela artéria chegando do Interior em uma caminhonete Hilux de cor prata, placas de Juazeiro do Norte. O veículo foi identificado e rastreado a partir dos fotossensores instalados na avenida. A placa da Hilux havia sido identificada no ataque à cadeia de Milhã. O outro veículo utilizado pelo bando, um Fiat Palio, placa JGU-6633, inscrição de Brasília (DF), foi encontrado incendiado na zona rural de Milhã.
Ao buscar evidências na casa de “Jow”, a Polícia encontrou um esconderijo subterrâneo, com estrutura de energia e água.

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