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Dandara dos Santos,
42, foi espancada e morta a tiros em agressão gravada no Ceará
No Ceará, 30 pessoas da
comunidade LGBT – lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais - foram
assassinadas – em crimes motivados pela homofobia em 2017. Com esse número, o
Ceará ocupa o quarto lugar do país nesse tipo de violência, perdendo para os
estados de São Paulo (59), seguido de Minas Gerais (43) e Bahia (35). Em todo o
país foram 445 assassinatos, o que representa uma morte a cada 19 horas.
Dandara - Um dos crimes citados
no relatório foi o assassinato da travesti Dandara dos Santos, de 42 anos, em
Fortaleza. O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro, no Bairro Bom Jardim, e
ganhou repercussão nas redes sociais após o compartilhamento de um vídeo que
mostra a travesti sendo agredida por um grupo no meio da rua.
Relatório - De acordo com o
levantamento, mata-se mais homossexuais no Brasil do que em 13 países do
Oriente Médio e da África, onde há pena de morte para lésbicas, gays,
bissexuais e travestis. Os números de 2017 representam um aumento de 30% no
número de assassinatos em relação ao ano anterior. Em 2000 foram registrados
130 homicídios; 260 em 2010 e 445 mortes em 2017.
O relatório mostra que, do total
de assassinatos registrados no ano passado, 194 eram gays, 191 transexuais, 43
eram lésbicas e cinco eram bissexuais. Na maioria dos casos, as mortes se deram
com extrema violência: com armas de fogo, armas brancas, espancamento e
asfixia. Há ainda registro de apedrejamento, degolamento e desfiguração do
rosto.
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