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Bombeiros trabalham em buscas no
templo investigado por suposto ritual com morte de crianças
Buscas são realizadas no templo satânico investigado no Rio
Grande do Sul por suposto ritual com morte de duas crianças. O local fica no
bairro Morungava, em Gravataí, na Região Metropolitana. Conforme a Companhia
Especial de Busca e Salvamento (CEBS), com sede em Porto Alegre, o trabalho é
para buscar possíveis corpos.
A Polícia Civil também participa, mas disse que não daria
informações. O inquérito sobre o caso segue em andamento, e o prazo para a
conclusão da investigação foi prorrogado.
O Corpo de Bombeiros já atuou no local na terça-feira (16),
quando nada foi encontrado, conforme o CEBS. Cães farejadores são usados na
operação, além de uma retroescavadeira.
O líder do templo, Silvio Fernandes Rodrigues, é apontado
como autor do suposto ritual, e está preso desde 27 de dezembro. Ele teve o
pedido de liberdade negado pela Justiça, mas a defesa diz que vai recorrer.
Também estão presos dois empresários, que teriam contratado o
ritual, e um ajudante de um deles. Outras três pessoas são consideradas
foragidas porque já tiveram suas prisões preventivas decretadas.
A investigação começou após corpos terem sido encontrados em
sacos plásticos em um matagal na cidade de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, em
setembro do ano passado.
Após a primeira descoberta, mais partes foram encontradas, a
cerca de 500 metros do primeiro lugar. As cabeças das vítimas ainda não foram
localizadas.
O caso - Os corpos das crianças foram encontrados em setembro
de 2017 às margens de uma estrada em Novo Hamburgo. Exames de DNA indicam que
eles são irmãos por parte de mãe, um menino de 8 anos, e uma menina de 12.
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Corpos estavam em caixa de papelão e
sacos plásticos em matagal em Novo Hamburgo
A perícia apontou ainda que uma das crianças tinha ingerido
uma grande quantidade de álcool, 14 vezes maior que o nível de embriaguez.
Outras perícias ainda são aguardadas.
No dia 27 de dezembro foi preso o líder do templo satânico,
apontado como responsável pelo ritual, e outros dois homens, e em janeiro foi
preso o quarto suspeito. A polícia acredita que dois empresários pagaram R$ 25
mil por um ritual de prosperidade no qual as crianças teriam sido mortas.
As duas vítimas seriam argentinas, suspeita que surgiu devido
ao fato de que não foram encontrados registros de DNA compatíveis com as crianças
no Brasil.
Os crânios das crianças ainda não foram localizados, e a
identidade delas ainda não foi determinada. Como um dos suspeitos seria de
origem argentina, a polícia acredita que as crianças possam ter sido trazidas
do país vizinho, mas isso ainda não foi confirmado.
A polícia não encontrou vestígios de sangue das crianças no
templo, e ainda não tem certeza de onde elas teriam sido mortas. Um osso foi
encontrado no sítio, mas a perícia ainda não determinou se seria de um animal
ou de uma pessoa.
A polícia também aguarda o retorno sobre pedidos de quebra de
sigilo telefônico nos aparelhos apreendidos com os presos. A investigação segue
sob sigilo. Até o momento, foram divulgados o teor do depoimento de duas
testemunhas, uma delas incluída no sistema de proteção de testemunhas. Vizinhos
do templo negam que houvesse sacrifício de animais ou de pessoas durante os
rituais, assim como a esposa do líder.
As quatro pessoas já presas negam que se conheçam e que
tenham participado do ritual.
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