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Presos fizeram duas
rebeliões na Colônia Agroindustrial em Aparecida de Goiânia
A Justiça Federal mandou limitar
o número de presos na Colônia Agroindustrial do Complexo Prisional de Aparecida
de Goiânia após as duas rebeliões na unidade. O documento também determina que
os presos considerados perigosos sejam transferidos para presídios federais.
A primeira rebelião na unidade
aconteceu na segunda-feira (1º). Nove internos morreram e 14 ficaram feridos.
Mais de 200 conseguiram fugir. Destes, 87 ainda não retornaram à unidade. Na
noite de quinta-feira (4), presos da Colônia Agroindustrial fizeram uma nova
rebelião. A polícia interveio e controlou a situação. Não houve mortos ou feridos,
mas um reeducando fugiu.
A Ação Civil Pública, de autoria
da Ordem dos Advogados do Brasil, pedia a interdição total da Colônia
Agroindustrial devido às “graves violações aos Direitos Humanos tanto dos internos
quanto dos servidores”.
O juiz Leão Aparecido, no
entanto, determinou na sexta-feira (5) que, em um prazo de 10 dias, o estado
limite o número de presos na unidade em no máximo 400 detentos. Além disso,
deverá promover a “transferência dos detentos mais perigosos para o sistema
penitenciário federal”, além da realização de mutirões para a análise dos
processos.
Por fim, a decisão pontua que, em
seis meses, o governo deve fazer obras na Colônia Agroindustrial para que o
local fique adequado para abrigar os presos do regime semiaberto. Em caso de
descumprimento da decisão, a multa diária é de R$ 50 mil.
A Diretoria-Geral de
Administração Penitenciária (DGAP) informou que vai se manifestar sobre a
decisão judicial apenas depois que for notificada.
Segundo dados do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), a Colônia Agroindustrial acolhe presos do regime
semiaberto, exclusivamente do sexo masculino. O presídio tem capacidade para
468 pessoas, mas abrigava 1.254 detentos.
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