Policial foi
assassinado quando caminhava no entorno do 6º Batalhão da PM
Uma mãe entregou o próprio filho
à Polícia Civil, após ele procurar abrigo na casa da família, em Fortaleza. O
garoto, menor de 17 anos, é suspeito de participação no crime que vitimou um
sargento da Polícia Militar.
"Eu trouxe ele de todo gosto
para entregar ele e peço só que a Justiça seja cumprida. Está aí ele, vai pagar
o erro que ele fez", diz a mãe, aos prantos.
O sargento Petronilo Leonardo da
Silva Neto, 63 anos, morreu com um tiro na nuca enquanto caminhava no entorno
do 6º Batalhão da Polícia Militar, no Bairro Conjunto Esperança. Ele foi
abordado pelo garoto, que disparou vários tiros contra o policial, um deles
acertando a nuca.
Não há confirmação da motivação
do crime, mas a polícia trabalha com a hipótese de que tenha ocorrido uma
tentativa de assalto.
O adolescente foi à casa da mãe
no fim de semana, horas após o crime, depois de a família o convencer a
procurar abrigo no lar. Segundo ele relatou à mãe, ele precisava de dinheiro
para comprar material para filha e cometia assaltos. "Fui roubar, o homem
pegou, fez um gesto lá, e eu apertei [o gatilho da arma] e eu saí correndo",
teria dito o adolescente, conforme a mãe.
Desculpa à família da vítima - A
mãe da criança suspeita pediu desculpas à família do policial assassinado.
"Eu peço desculpas à família porque eu tenho pai, tenho tio, não queria
que acontecesse isso com eles. Ele errou, mas eu trouxe ele para pagar o que
ele fez" - "Eu não concordo com ele, o que ele fez foi errado, por
isso eu disse 'vamos para delegacia, vamos se entregar'", lamenta. O
garoto está na Delegacia Especializada para menores infratores.
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