
Três membros de uma quadrilha que
se passava por policiais federais para realizar roubos milionários no Ceará e
no Piauí foram presos na última segunda-feira (29). Ação ocorreu nos bairros
José Walter, onde o líder do grupo foi encontrado. De acordo com a DRF, "eles
se identificavam como agentes da lei e apresentavam mandado para facilitar o
acesso às residências".
O grupo, investigado há três
meses por equipes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), era responsável por
assaltos a bancos e outras instituições financeiras, empresas e residências de
luxo. Eles agiam no Ceará e no Piauí. A Polícia investiga a possibilidade de
crimes cometidos em outros estados.
Com os suspeitos, a Polícia
apreendeu uniformes e malotes similares aos usados pela Polícia Federal. Um
fuzil AK-47, duas pistolas (uma 9mm e outra .90) e um revólver 38 também foram
apreendidos, além de documentos falsos e um mandado de busca e apreensão também
falsificado. A busca durou cerca de 24 horas.
Quatro veículos também foram
apreendidos nas residências. Um deles seria um veículo da Uber que teria sido
roubado. Os homens foram identificados como Francisco Júnior Vieira, 49,
apontado como mandante dos crimes; Flávio Nunes do Vale, 43, e Francisco
Vanderlane Frances de Freitas, 36. Os dois últimos sem antecedentes criminais.
Francisco Júnior, que já tinha
passagem pela polícia por receptação e era foragido do sistema penitenciário
cearense com mandado de prisão em aberto em Tabuleiro do Norte, agia sob
identidade falsa com o nome Miguel Ângelo Alves. A polícia investiga a
participação de outros participantes do grupo criminoso.
Assaltos milionários - No dia 28
de setembro de 2017, o grupo entrou em um condomínio de luxo, localizado no
bairro Meireles e rendeu moradores. Eles fugiram com R$ 1,7 milhão em cheques,
R$ 17 mil em dinheiro, cinco relógios de luxo e um revólver registrado. Na
ocorrência, eles estavam trajados como policiais federais e disseram se tratar
de uma operação contra sonegação fiscal.
Em outubro, a quadrilha realizou
outra ação na Parnaíba, Piauí. Eles roubaram R$ 340 mil em espécie e R$ 20 mil
em jóias. Eles entraram na casa de um empresário, também fardados, alegando
suposta perícia. Todas as vítimas eram pessoas de alto poder aquisitivo. O
grupo era investigado há cerca de três meses pela DRF.
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