O deputado estadual Agenor Neto
usou a tribuna da Assembleia Legislativa, durante a sessão plenária desta
quinta-feira (22) para destacar a decisão do Ministério da Educação (MEC), que
reprovou a vinda dos cursos de medicina para o município de Iguatu. Ele observa
que a Faculdade é uma luta antiga, importante para a saúde pública e para o
desenvolvimento da região. “Infelizmente, fomos surpreendidos com o relatório
do Ministério da Educação que, dos quatro municípios selecionados - Canindé,
Itapipoca e Canindé - Iguatu foi o único que recebeu o conceito não satisfatório".
O deputado informou ainda que, na
quarta-feira, esteve reunido com o presidente do Congresso, senador Eunício
Oliveira, e também em audiência com o secretário Nacional de Ensino Superior,
Paulo Monteiro Barone, para verificar in loco as dificuldades encontradas pelos
técnicos do Ministério da Educação para aprovação dos cursos.
O parlamentar destacou que,
dentre os pontos desfavoráveis ao município foi a falta de estrutura do
Hospital Regional e a necessidade de três residências médicas. “Em 2016
tínhamos a melhor rede de saúde mental do Nordeste, e hoje está havendo um
verdadeiro desmonte. Quanto ao Hospital Regional, conseguimos recursos da ordem
de R$ 4 milhões de reais”, observou.
Agenor Neto pediu para que a
Prefeitura de Iguatu cumpra o prazo até 2 de março para o recurso. "Se
tivermos o apoio das forças do bem que queiram realmente essa faculdade de
medicina, com certeza poderemos estar comemorando uma nova avaliação do MEC e a
efetivação desses cursos no município de Iguatu".
O parlamentar também deu detalhes
de sua viagem à Brasília, para tratar, dentre outros assuntos, da liberação de
ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele
informou que se reuniu com o ministro da Saúde Ricardo Barros, e apresentou os
pleitos. "Estamos com ambulâncias em situação de uso de três anos a cinco
anos e fomos pedir para que fossem liberados cerca de 90 veículos para o estado
do Ceará".
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