A PF (Polícia Federal) prendeu na
última quarta-feira (21) dez pessoas suspeitas de colaborar com o tráfico de
drogas administrado pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) na
cidade de Itaquaquecetuba (Grande São Paulo).
Entre os suspeitos, estão um
traficante do PCC e seu irmão, além de um pastor de uma igreja evangélica, um
corretor imobiliário e donos de açougues e de concessionárias de carros.
Eles facilitariam o comércio de
drogas no município e faziam lavagem de dinheiro, segundo a investigação da PF.
"O dinheiro do tráfico era
juntado ao dízimo na igreja que foi construída só para essa função. Donos de
empresas de automóveis cediam carros para transportes de drogas. Os açougues
faziam lavagem também. E a imobiliária alugava imóveis para a facção".
Ao todo, foram cumpridos 19
mandados de apreensão em imóveis de Itaquaquecetuba. A PF não identificou os
locais exatos nem a identidade dos suspeitos.
Os detidos serão indiciados por tráfico
de drogas e associação ao tráfico de drogas. Alguns também serão indiciados por
posse ilegal de arma de fogo. Juntos, os crimes podem totalizar 31 anos de
prisão, além de multa.
A investigação teve início a
partir de uma apreensão de armas e drogas feita no Ipiranga, zona sul da
capital, em 26 de abril de 2016, efetuada por homens da PF.
Na ocasião, dois homens foram
presos acusados de tráfico de drogas. Com eles, foram apreendidos 890 quilos de
cocaína, 11 fuzis, duas pistolas, grande quantidade de munição e três
bloqueadores de telefone celular. Essa apreensão poderia ser levada à
Itaquaquecetuba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário