A Polícia Civil do Ceará
encontrou provas da ligação entre Claudiney Rodrigues de Souza, o 'Cláudio
Boy', 36, apontado como um dos principais nomes da organização criminosa
Primeiro Comando da Capital (PCC), em Minas Gerais, com os dois líderes da
facção, Rogério Jeremias de Simone, o 'Gegê do Mangue', 41; e Fabiano Alves de
Souza, o 'Paca', 38, mortos no Ceará, no último dia 15.
'Cláudio
Boy' foi preso no dia 19 deste mês, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em
São Paulo, após pegar um avião em Fortaleza. Procurado pela Polícia Federal
(PF) e pela Interpol, por tráfico internacional de drogas e homicídios, ele
levava uma vida tranquila como empresário na Capital cearense há, pelo menos, seis
anos.
Com
documento falso, circulava entre figurões da alta sociedade cearense, sem
levantar suspeitas, e participava de festas e confraternizações. No entanto,
também se encontrava com integrantes da facção criminosa. "Os três (Gegê,
Paca e Cláudio Boy) foram vistos no mesmo endereço, uma mansão no Alphaville
Fortaleza", disse uma fonte ligada às investigações.
O
que os policiais ainda não descobriram é se 'Cláudio Boy' teve participação no
duplo homicídio ou se fugiu do Ceará com medo de também ser morto. "Isso
ainda está sendo investigado, mas ele era totalmente ligado ao 'Gegê e ao Paca",
revelou.
Além
de 'Claudio Boy', outro mineiro está no radar dos investigadores da Polícia
Civil cearense, sob suspeita de participar da organização criminosa. O advogado
Emerson Pinheiro aparece como proprietário de uma das mansões compradas por
'Gegê' e 'Paca', após a chegada deles ao Estado, ainda em 2017. A casa de alto
padrão, situada na Lagoa do Uruaú, em Beberibe, está em nome do advogado. Ele e
outras pessoas teriam sido usadas como 'laranjas' da facção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário