Corpo da menina de 1
ano e 7 meses foi encontrado enterrado no quintal de uma casa em Teresópolis
O corpo de uma criança de 1 ano e
7 meses que foi espancada e enterrada no quintal de uma casa em Teresópolis, na
Região Serrana do Rio, foi encontrado na noite da última sexta-feira (16) ,
segundo informações da Polícia Civil.
De acordo com a polícia, a mãe da
menina, de 19 anos, que conheceu o padrasto na internet, acompanhou as buscas
pelo corpo nesta sexta. Ela e o companheiro são suspeitos de terem matado a
pequena Mikaelly de Oliveira Ribeiro em agosto do ano passado. Em depoimento à
Polícia Civil, em Petrópolis, a mãe negou qualquer participação no crime.
No entanto, após o corpo ser
encontrado, policiais civis localizaram o padrasto, que contou uma versão
contrária em depoimento na delegacia de Teresópolis. Segundo a polícia, ele
afirmou que a mãe agrediu, matou e enterrou a criança. Após o depoimento, a
polícia solicitou à Justiça a prisão preventiva dos dois suspeitos.
A Polícia Civil informou que mãe
e padrasto podem responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Mãe havia revelado na
delegacia de Petrópolis, RJ, que sofreu ameaça enquanto companheiro enterrava
corpo de criança de 2 anos em Teresópolis
Doze horas de buscas - De acordo com
a Polícia Militar, as buscas pelo corpo da menina duraram mais de 12 horas,
desde que agentes do 26º Batalhão receberam uma denúncia sobre o caso.
Militares de Petrópolis participaram da ação com a ajuda do Corpo de Bombeiros.
Uma retroescavadeira foi
utilizada para encontrar o corpo, que foi localizado em uma casa no bairro
Beira Linha dentro de um saco preto.
Relacionamento - Segundo a polícia,
a jovem era de Juiz de Fora (MG) e conheceu o companheiro por meio de uma rede
social. Ela foi morar com ele em junho de 2017 e levou a filha. No depoimento,
a mulher disse aos policiais que o homem a deixava trancada dentro de casa, que
impediu que tivesse contato com a família e que também a agredia.
Após a morte da menina, a mulher
disse que eles se mudaram para um bairro de Petrópolis, cidade vizinha, e que
ele continuou a agredindo e depois a expulsou de casa. A jovem afirma que
acabou indo morar na casa de uma mulher, que a acolheu na região, e que o
suspeito voltou para Teresópolis com a família e que desde então não teve mais
informações sobre ele.
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