"Claudio
Boy" estava na lista dos procurados pela Polícia Internacional (Interpol)
A Polícia Federal investiga a
atuação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em várias
atividades comerciais que estariam servindo como “fachada” para a lavagem de
dinheiro do tráfico de drogas pelos bandidos que estavam morando em Fortaleza.
Além da suspeita sobre o ramo de eventos e de produtos importados, outra
suspeita recai sobre o ramo de empresas de câmbio.
Algumas dessas empresas estariam
funcionando na clandestinidade ou realizando práticas ilegais, isto é, não
autorizadas pelo Banco Central. Essas
suspeitas ficaram mais evidentes quando da descoberta da presença do mineiro
Claudiney Rodrigues de Sousa, o “Cláudio Boy”, em Fortaleza. Tratava-se de um
foragido da Justiça de Minas Gerais, acusado de crime de tráfico de drogas, e
cujo nome também constava na lista dos procurados da Polícia Internacional
(Interpol).
Em fotos postadas nas redes
sociais e divulgadas recentemente, “Cláudio Boy”, ele aparece ao lado de
empresários de vários setores, entre eles, de donos de casa de câmbio que já
estariam na mira da PF em Fortaleza, uma delas localizada em plena Avenida
Beira-Mar, cartão-postal da Capital cearense.
A defesa do mineiro, entretanto,
alega que ele não tem nenhuma ligação com a organização criminosa PCC nem com
atividades ilícitas em Fortaleza, mas admite que contra o cliente havia, pelo
menos, seis mandados de prisão preventiva. Além de tráfico de drogas, “Cláudio
Boy” é acusado da prática de assassinatos em Minas Gerais. “Ele veio para o
Ceará tentar mudar de vida”, disse um dos advogados do acusado.
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