A denúncia partiu dos próprios
médicos residentes que solicitaram sigilo das suas identidades. Conforme
relatos dos profissionais, Iguatu pode perder a residência médica em
Psiquiatria por falta de apoio da Prefeitura, que contratou médicos preceptores
em número suficiente para conduzir e supervisionar o desenvolvimento e formação
dos médicos residentes.
De acordo com os estudantes,
conversas foram tidas e até ofícios foram encaminhados ao secretário de saúde
de Iguatu, Marcelo Sobreira, no entanto, segundo os próprios profissionais, em
nenhum momento o titular da pasta mostrou-se interessado em resolver a
situação.
A saída dos médicos residentes do
município de Iguatu gera uma grande perda para a população, pois esses profissionais
atendiam grande parte dos pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
Ainda segundo informações, recentemente, a Escola de Saúde Pública do Ceará –
ESP/CE ordenou a saída dos estudantes residentes do município de Iguatu e os
encaminhou para a cidade de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Uma das médicas residentes, que
pediu para seu nome não ser revelado, considerou a situação absurda. “A saúde
mental de Iguatu, que já foi referência nacional e que até a última gestão possuía
mais de 7 médicos atendendo em apenas um Caps, agora vai perder uma residência
por falta de interesse de uma gestão, só nos resta lamentar”.
A oferta de residência médica em
Psiquiatria em Iguatu teve início em 2014, na gestão do ex-prefeito Aderilo
Alcântara. O curso funciona por meio de convênio com a Universidade Estadual do
Ceará (Uece), Escola de Saúde Pública do Estado e a Escola de Saúde Pública do
município (ESPI).
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