O helicóptero foi
localizado numa mata no Município de Fernandópolis, em São Paulo
Agentes do Departamento Estadual
de Investigações Criminais (Deic), de São Paulo, localizaram, nesta
quinta-feira (1º) o helicóptero que foi utilizado para transportar os “chefões”
da facção criminosa PCC até Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza
(RMF), onde eles acabaram sendo mortos. O crime ocorreu no último dia 15 de
fevereiro. O helicóptero pertence ao
piloto Felipe Ramos Moraes, que teve prisão preventiva decretada e permanece
foragido.
Além do helicóptero, localizado
em um matagal no Município de Fernandópolis, os policiais do Deic também
apreenderam outra aeronave (mais um helicóptero) e duas lanchas que pertencem
ao piloto. Os bens foram confiscados em
meio a investigação que apura uma sequência de mortes provocadas por um racha
no comando da maior facção criminosa em atuação no país. Os crimes no Ceará teriam sido ordenados pelo
“número um” do PCC, o bandido Marcos William Herbas Camacho, insatisfeito com
as atitudes de seus companheiros em liberdade, enquanto “Marcola” cumpre pena
em uma penitenciária de segurança máxima em São Paulo.
O piloto Felipe Ramos já revelou,
através de seus advogados, ter sido contratado para transportar os bandidos
Rogério Jeremias de Simone, o “Gegê do Mangue” e Fabiano Alves de Souza, o “Paca”, do Ceará para São Paulo. No entanto,
após decolar do Porto das Dunas, a aeronave fez um pouso na reserva indígena
Lagoa Encantada, onde os dois homens foram executados sumariamente. No
helicóptero estava outro membro da facção, conhecido por “Cabelo Duro”, que
ordenou as mortes e uma semana depois foi também assassinado, em São Paulo.
Viagem - No Ceará, as
investigações sobre a morte dos dois bandidos continuam sendo realizadas pela
Delegacia de Combate às Ações do Crime Organizado (Draco), enquanto em São
Paulo, o Ministério Público também apura o caso em toda a sua complexidade.
“Gegê do Mangue” e “Paca” estavam
morando em Fortaleza desde dezembro último. Compraram casas de luxo e veículos
importados. Um dia antes de serem mortos, eles mandaram de volta para são Paulo
suas famílias, que seguiram viagem em um ônibus fretado. A Polícia suspeita que
os bandidos já teriam sido ameaçados pela própria facção.
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