sexta-feira, 4 de maio de 2018

Buscas por desaparecidos após queda de prédio em SP entram no 4º dia

Roupas de moradores de prédio que desabou são encontradas nos escombros pelos bombeiros (Foto: Kleber Tomaz/G1)
Trabalhos nos escombros do prédio que desabou entram no 4° dia

Os bombeiros continuam os trabalhos de buscas nos escombros do prédio que desabou no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, após ser atingido por um incêndio na madrugada da última terça-feira (1º). Nenhum dos quatro desaparecidos foi localizado no início do 4º dia de buscas.
A montanha de entulho nos escombros do prédio chega a 15 metros de altura. Mais de 40 homens passaram a madrugada trabalhando nas buscas. Agora são 5 máquinas auxiliando na retirada dos escombros, como retroescavadeiras e um trator.
Na manhã desta sexta-feira (4) foram encontradas roupas dos moradores no meio dos escombros. As máquinas pararam e foi feita uma busca manual, mas nada foi encontrado.
Após mais de 24 horas de trabalho com o maquinário pesado já é possível ver detalhes da igreja luterana, que também foi atingida e teve mais de 80% da área destruída com a queda do edifício Wilton Paes de Almeida, como o lustre e uma frase escrita em alemão.
Durante a retirada dos escombros, os bombeiros encontraram seis botijões de gás na mesma área no fim da noite desta quinta (3) que indica que o local era habitado e voltaram a buscar manualmente com a esperança de encontrar vítimas.

Causa do incêndio - O incêndio foi causado por um curto-circuito em uma tomada no quinto andar do prédio, segundo depoimento de uma sobrevivente à polícia.
Ela disse que o fogo começou na tomada onde estavam ligados três aparelhos eletro-eletrônicos: micro-ondas, geladeira e TV.
A Secretaria de Segurança Pública confirmou a versão da moradora afirmando que o curto-circuito provocou o incêndio.

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