Para o último mês da quadra
chuvosa de 2018, e a previsão dos principais institutos de meteorologia do País
indica situação preocupante, principalmente para as regiões dos grandes
reservatórios do Estado.
De acordo com a Somar
Meteorologia, maio terá dois cenários distintos: no Interior, em regiões como o
Cariri, Sertão Central e Jaguaribana, a tendência é que as precipitações fiquem
abaixo da média histórica, com registros que não atingem nem 25 milímetros.
Já no litoral, a perspectiva é de
aumento, com alerta para Fortaleza que pode enfrentar tempestades, isso na
primeira quinzena do mês. A segunda quinzena deve ser menos úmida e com menos
chuvas, com possibilidades para mais raios e trovões.
O Centro de Previsão do Tempo e
Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), explica
que o principal fenômeno indutor das chuvas no Ceará, a Zona de Convergência
Intertropical está mais afastada, levada pelo esfriamento das águas do
Atlântico Equatorial Sul.
O Ceará deve continuar em
situação crítica em relação aos açudes. Os 155 reservatórios monitorados pela
Cogerh possuem apenas 3,09 bilhões de metros cúbicos, ou seja, 16,56% de toda a
capacidade, de um total de 18,6 bilhões de metros cúbicos. O Castanhão, o maior
deles, só tem 8,5% de seu total.
A Fundação Cearense de
Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) prevê que a partir desta
quarta-feira (2) há uma tendência de diminuição das chuvas em todo o Estado.
Para hoje o cenário é de nebulosidade variável, com possibilidade de chuva na
faixa litorânea. Nas demais regiões céu parcialmente nublado.
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