
A cabeleireira Aretha Dantas, de
32 anos, morta no último dia 15, disse para a irmã que tentou denunciar o
ex-namorado, mas não conseguiu por conta de uma greve da Polícia Civil. O
ex-companheiro foi preso no dia seguinte, suspeito de ter cometido o
assassinato. A afirmação da vítima foi dada por meio de uma mensagem para a
irmã dela.
“Fui dar parte dele na delegacia
da mulher, aí quando cheguei lá ‘tava’ de greve”, escreveu Aretha.
A Delegacia Geral disse que a
greve não impediria o registro de boletins de ocorrência. A coorporação também
disse que não há qualquer registro da tentativa de registro por parte da
vítima.
Na semana passada, a vítima foi
esfaqueada e atropelada no bairro Tabuleta, Zona Sul de Teresina. O
ex-namorado, hoje preso, é o principal suspeito do crime. A família da vítima
disse que ela já havia sido ameaçada por ele. O ex-companheiro estaria com
ciúmes de Aretha, que planejava morar com o atual namorado.

As investigações apontam que
Aretha morreu dentro do veículo do ex-companheiro. Em seguida, seu corpo teria
sido jogado em uma avenida, onde foi atropelado.
Confira a nota da Delegacia Geral
na íntegra
A Polícia Civil do Piauí
esclarece que não existe nenhuma comprovação de que Aretha procurou a Delegacia
da Mulher ou outra delegacia de Teresina. Durante esse período de greve, não
houve negativa por parte da delegacia da Mulher de registrar boletim de
ocorrência. O Sindicato orienta que violência contra a mulher, contra criança e
adolescente, e outros temas como homicídio são atendidos durante a greve,
inclusive a Polícia Civil disponibiliza a Central de Flagrante de Gênero com
uma delegada trabalhando 24 horas. A Polícia Civil adotou em curto prazo todas
as providências para a elucidação do crime e para a prisão do suspeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário