quarta-feira, 30 de maio de 2018

PCC - Já dado como morto, criminoso pede liberdade

O crime ocorreu na reserva indígena de Aquiraz

Apontado como membro da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), na Baixada Santista (SP), e indiciado pelos homicídios no Ceará dos líderes da facção, André Luís da Costa Lopes, o 'Andrezinho da Baixada', 39, pediu o relaxamento da prisão, determinada pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). O criminoso, que chegou a ser dado como morto, segue foragido e a Polícia dos dois Estados estão à procura dele.
O pedido de liberdade provisória, com ou sem fiança, chegou à Comarca de Aquiraz, responsável pelo processo criminal, na última quinta-feira (24) e foi aberta vista para o Ministério Público do Ceará (MPCE), com urgência. O órgão acusatório deve se manifestar contra ou a favor do relaxamento da prisão preventiva, nos próximos dias.
A Polícia Civil de São Paulo investigava a possibilidade de 'Andrezinho da Baixada' estar morto, tamanho foi seu sumiço. Informações apontavam que ele e o comparsa, Érick Machado Santos, o 'Neguinho Rick da Baixada', 34, também indiciado pelo duplo homicídio no Ceará, haviam sido sequestrados.
Um "salve" espalhado pelo PCC, em diversos presídios do País, ordenava a morte da dupla da Baixada Santista e de outros integrantes da facção, apontados pela Polícia como autores dos assassinatos de Rogério Jeremias de Simone, o 'Gegê do Mangue', e Fabiano Alves de Sousa, o 'Paca', em Aquiraz, no dia 15 de fevereiro deste ano.
O líder máximo da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o 'Marcola', teria se manifestado, à época do caso, e dito que considerava o crime uma traição, já que não teria o seu consentimento. Entretanto, sempre houve a dúvida se ele realmente desconhecia a tocaia montada para eliminar 'Gegê' e 'Paca'.

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