Chuva muda a paisagem na região
do Açude Nação, em Itapipoca
O primeiro final de semana de
junho marca o início da pós-estação no Ceará e a previsão do tempo realizada
pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) indica
eventos de chuva, principalmente, na região centro-norte do Estado.
A nebulosidade no litoral e na
Serra da Ibiapaba, que foi constatada nesta sexta-feira (1º) por meio da
análise de imagens de satélite, poderá contribuir em precipitações nesses
locais nos próximos dias. Há ainda possibilidade de chuvas no sul do Ceará.
Neste sábado (2), há
possibilidade de chuvas isoladas no centro-norte do Ceará, com o sul ficando
com céu parcialmente nublado. Já no próximo domingo (3), a previsão é
semelhante, porém, com maior possibilidade de chuvas no sul em relação ao dia
anterior.
Pós-Estação - O período
que se inicia a partir do final de maio e se estende até meados de julho
caracteriza-se como a Pós-Estação. Com o fim da quadra chuvosa, quando a Zona
de Convergência Intertropical (ZCIT) foi o principal sistema indutor de chuvas,
a tendência é que as precipitações diminuam consideravelmente no segundo
semestre do ano.
Volume de chuva na quadra chuvosa
2018 - O Ceará terminou o período da quadra chuvosa – entre fevereiro e
maio – com um volume de precipitação próximo ao da média histórica. Algumas
cidades, no entanto, superaram bastante o que era esperado de chuva nos quatro
meses.
Barroquinha teve um volume recorde
de chuva, com 1.534 milímetros entre fevereiro e maio. A média no município é
de 1.084 milímetros nos quatro meses.
Também tiveram chuva acima do
esperado Granja (1.440 milímetros), Moraújo (1.382), Ibiapina (1.330) e Chaval
(1.196). Em Fortaleza, foram 1.125 milímetros, enquanto a média histórica para
o período é de 1.444.
Volume de chuva por mês -
Nos quatro meses mais chuvosos no estado, a média histórica é de um acúmulo de
600,6 milímetros de chuva; neste ano, foram 581,5 milímetros, conforme dados da
Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
As chuvas de 2018 foram
suficientes para tirar o Castanhão, maior açude do país, do volume morte. O
reservatório tinha 2,65% da capacidade em 1º de janeiro deste ano. O volume do
Castanhão é de 8,54% conforme a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh).
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