sábado, 2 de junho de 2018

Junho começa com chuvas de pós-estação predominantemente no centro-norte do Ceará

Chuva muda a paisagem na região do Açude Nação, em Itapipoca (Foto: Flávio Teixeira/Arquivo Pessoal)
Chuva muda a paisagem na região do Açude Nação, em Itapipoca

O primeiro final de semana de junho marca o início da pós-estação no Ceará e a previsão do tempo realizada pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) indica eventos de chuva, principalmente, na região centro-norte do Estado.
A nebulosidade no litoral e na Serra da Ibiapaba, que foi constatada nesta sexta-feira (1º) por meio da análise de imagens de satélite, poderá contribuir em precipitações nesses locais nos próximos dias. Há ainda possibilidade de chuvas no sul do Ceará.
Neste sábado (2), há possibilidade de chuvas isoladas no centro-norte do Ceará, com o sul ficando com céu parcialmente nublado. Já no próximo domingo (3), a previsão é semelhante, porém, com maior possibilidade de chuvas no sul em relação ao dia anterior.

Pós-Estação - O período que se inicia a partir do final de maio e se estende até meados de julho caracteriza-se como a Pós-Estação. Com o fim da quadra chuvosa, quando a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) foi o principal sistema indutor de chuvas, a tendência é que as precipitações diminuam consideravelmente no segundo semestre do ano.

Volume de chuva na quadra chuvosa 2018 - O Ceará terminou o período da quadra chuvosa – entre fevereiro e maio – com um volume de precipitação próximo ao da média histórica. Algumas cidades, no entanto, superaram bastante o que era esperado de chuva nos quatro meses.
Barroquinha teve um volume recorde de chuva, com 1.534 milímetros entre fevereiro e maio. A média no município é de 1.084 milímetros nos quatro meses.
Também tiveram chuva acima do esperado Granja (1.440 milímetros), Moraújo (1.382), Ibiapina (1.330) e Chaval (1.196). Em Fortaleza, foram 1.125 milímetros, enquanto a média histórica para o período é de 1.444.

Volume de chuva por mês - Nos quatro meses mais chuvosos no estado, a média histórica é de um acúmulo de 600,6 milímetros de chuva; neste ano, foram 581,5 milímetros, conforme dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
As chuvas de 2018 foram suficientes para tirar o Castanhão, maior açude do país, do volume morte. O reservatório tinha 2,65% da capacidade em 1º de janeiro deste ano. O volume do Castanhão é de 8,54% conforme a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

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