O número de ataques a carro-forte
no primeiro semestre deste ano no Ceará já supera o total do ano passado, de
acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Transporte de Valores
(ABVT). De janeiro a junho, foram nove ataques, enquanto que nos 12 meses de
2017, foram seis. Em 2016, os ataques somarem cinco. Em todo o Nordeste,
ocorreram 46 ataques no primeiro semestre deste ano.
A associação e funcionários de
empresas de segurança citam problemas nas estradas, falta de fiscalização e
precariedade na manutenção dos veículos como causa do aumento dos ataques.
Segundo a ABTV, uma explicação
para o Nordeste concentrar grande parte dos ataques está nas estradas
esburacadas em regiões inóspitas, praticamente sem fiscalização, abandonadas
pela polícia. Tendo de percorrer grandes distâncias em velocidades mais baixas,
os carros-fortes se tornam alvos fáceis para quadrilhas que bloqueiam rodovias
e explodem os veículos para roubar dinheiro.
"O mais complicado é a falta
de comunicação em pontos estratégicos onde os bandidos já mapearam que não pega
celular. Não temos rádio para comunicação com a empresa, apenas um aparelho
celular que nem sempre funciona, pois em muitos trechos não tem sinal",
ressalta um vigilante de empresa de transporte de valores que pediu para não
ser identificado.
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