A Delegacia Regional de polícia
Civil de Sobral investiga um suposto estupro cometido contra uma criança de 3
anos em um Centro de Educação Infantil (CEI) da periferia de Sobral. O caso foi
registrado na polícia pela mãe da criança no dia 09 de março de 2017, mas
somente agora, no último dia 12 de junho, o Ministério Público solicitou que a
criança seja ouvida por um profissional, visando identificar se ela apresenta
comportamento sugestivo de vítima de violência sexual.
A mãe da criança relatou em
depoimento à Polícia que foi pegar sua filha na creche e ao banhá-la percebeu
que a menina reclamava de um incômodo, Ela notou um pequeno sangramento em sua
parte íntima. A mãe relata ainda que foi imediatamente a um posto de saúde e
foram encaminhadas rapidamente ao Hospital Regional, onde a criança ficou
internada por oito dias. Aparentando medo e apesar da criança ter ficado
internada por uma semana, a mãe preferiu acreditar que não houve nada com a
filha caçula. Ela transferiu a criança para outra creche, agora distante de sua
residência.
Muito tempo - As
investigações podem ter sido prejudicadas por causa da precariedade da Polícia
Civil. A falta de material, de equipamentos técnicos e de efetivo suficiente
para realizar as investigações adequadamente obrigaram o delegado a pedir duas
prorrogações de prazo.
Sem monitoramento - Investigadores
fizeram diligências na creche à procura de imagens, mas não existia câmeras de
monitoramento.
O Conselho Tutelar disse que está
prestando atendimento à família, orientando e encaminhando o caso com a
urgência necessária. O caso segue sendo apurado pelas autoridades competentes.
E tem mais - Nos últimos
10 dias, outros dois casos de abuso sexual contra alunos chocaram e deixaram os
pais atordoados. Algumas crianças estão exigindo transferência das escolas
municipais envolvidas, como no caso do “Francisco”, de 12 anos. Ele conta que
está com medo de voltar para a escola de tempo integral onde estudava. Sua mãe
garante que vai exigir a transferência do adolescente para outra escola.
Confira o depoimento de uma mãe
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