A pernambucana, de Vitória de
Santo Antão, na Zona da Mata, não participava de nenhum tipo de manifestação no
país
A estudante de medicina Raynéia
Gabrielle Lima, de 31 anos, foi morta a tiros na noite da última segunda-feira
(23) em Manágua, capital da Nicarágua, que passa uma onda de protestos desde o
dia 18 de abril, quando a população rejeitou uma proposta de reforma da
previdência que depois foi abandonada pelo governo.
Ao jornal O Estado de S. Paulo,
uma diplomata brasileira disse que Raynéia Gabrielle Lima, estudante de
Medicina na Universidade Americana de Manágua (UAM), morreu no começo da
madrugada sob circunstâncias ainda não esclarecidas.
Segundo informações de amigos, a
pernambucana, de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, não participava de
nenhum tipo de manifestação no país. "Ela não participava de nenhum
protesto, estava cumprindo o seu internato no hospital militar. Quando ela foi
atingida, o seu namorado saiu do carro gritando que não fazia parte de nenhum
grupo politico. Logo depois os atiradores fugiram".
O assassinato, divulgado pela
imprensa local, foi confirmado pela Embaixada do Brasil na Nicarágua. Raynéia
era estudante da Universidade Americana (UAM) e teria sido metralhada por
manifestantes.
Onda de violência - O
país vive desde abril uma onda de protestos que pedem a saída do presidente
Daniel Ortega.
O governo respondeu com violência
aos manifestantes e ao menos 360 pessoas já foram mortas a maior parte civis. O
governo nega ter ligação com os grupos paramilitares que são acusados de serem
os responsáveis pela maioria das mortes, apesar deles usarem bandeiras do
partido do presidente, a Frente Sandinista de Libertação Nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário