segunda-feira, 27 de agosto de 2018

AÇÃO HUMANA - Queimadas no Ceará superam a média de 20 anos

queimadas
O segundo semestre é onde se concentram os piores números. A alta começa em agosto e apresenta picos em setembro e em outubro

Agosto chega aos últimos dias com alerta na questão ambiental. Até este domingo, foram registrados 149 focos de queimadas em todo o Estado, sendo 46 a mais que em 2017 e 79 a mais que a soma do período de fevereiro a julho deste ano. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e estão acima da média coletada pelo órgão nos últimos 20 anos.
Tradicionalmente, janeiro é o mês com os maiores índices no primeiro período, e o segundo semestre é onde se concentram os piores números. A alta, historicamente, começa em agosto e apresenta picos em setembro e em outubro. Em 2017, por exemplo, julho a dezembro foram responsáveis por 92% da quantidade de focos de queimadas registrados em todo o ano.
Isso acontece devido aos ventos fortes e à vegetação seca da época facilitarem o alastramento do fogo causado pelo homem. A ação humana é a principal responsável pelos focos. Uma das atitudes mais frequentes é a queima de lixo em terrenos baldios, fogo derivado de bituca de cigarro ou até mesmo de caco de vidro deixado no chão. Mesmo sendo um cenário comum anualmente, neste ano os números de junho, julho e agosto superaram seus respectivos meses em 2017.

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