O segundo semestre é onde se
concentram os piores números. A alta começa em agosto e apresenta picos em
setembro e em outubro
Agosto chega aos últimos dias com
alerta na questão ambiental. Até este domingo, foram registrados 149 focos de
queimadas em todo o Estado, sendo 46 a mais que em 2017 e 79 a mais que a soma
do período de fevereiro a julho deste ano. Os dados são do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe) e estão acima da média coletada pelo órgão nos
últimos 20 anos.
Tradicionalmente, janeiro é o mês
com os maiores índices no primeiro período, e o segundo semestre é onde se
concentram os piores números. A alta, historicamente, começa em agosto e
apresenta picos em setembro e em outubro. Em 2017, por exemplo, julho a
dezembro foram responsáveis por 92% da quantidade de focos de queimadas
registrados em todo o ano.
Isso acontece devido aos ventos
fortes e à vegetação seca da época facilitarem o alastramento do fogo causado
pelo homem. A ação humana é a principal responsável pelos focos. Uma das
atitudes mais frequentes é a queima de lixo em terrenos baldios, fogo derivado
de bituca de cigarro ou até mesmo de caco de vidro deixado no chão. Mesmo sendo
um cenário comum anualmente, neste ano os números de junho, julho e agosto
superaram seus respectivos meses em 2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário