O padre acusado de explorar
sexualmente diversos adolescentes na região do Cariri em 2016 vai permanecer
preso, de acordo com decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do
Ceará (TJCE), que negou habeas corpus ao pároco nesta terça-feira (21). Desde o
início do processo a identidade e imagem do padre não foram divulgadas, a
pedido do Ministério Público do Ceará (MPCE).
Preso desde outubro de 2016, o
réu cumpre sentença desde dezembro de 2017, que o condenou a cumprir pena de 13
anos, sete meses e dez dias de reclusão, negando-lhe o direito de recorrer em
liberdade.
A defesa do padre afirmou que ele
sofre constrangimento ilegal por ter sido negado o direito de recorrer em
liberdade na sentença. Além disso, os advogados de defesa sustentaram que o
padre possui boa índole, residência fixa, ocupação ilícita e é réu primário.
No entanto, a decisão da 3ª Câmara
Criminal recusou o pedido de liberdade, de forma unânime e afirmou que não há
motivos novos para a soltura do réu.
O padre abusava adolescentes no
Crato e, principalmente, em Juazeiro do Norte, utilizando a condição religiosa
para praticar atos libidinosos com os jovens. O acusado chegou a oferecer
dinheiro em troca de favores sexuais e de material pornográfico. A denúncia
contra ele partiu da mãe de uma vítima que foi abusada por ele.
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