Acusado do crime foi preso em
Santa Catarina
Um trabalho investigativo do
delegado regional de polícia civil de Iguatu, Marcos Sandro Nazaré de Lira, com
a participação do delegado municipal, Raphael Fernando Gobbi Fagundes, e uma
troca de informações com policiais civis de Santa Catarina, resultou na prisão
de um acusado de um crime hediondo, ocorrido em Iguatu, na noite do dia 26 de
abril de 2013.
Policiais civis de Camboriú,
coordenados pelo delegado Paulo Caixeta Braga Júnior e pelo delegado que fez o intercâmbio
de informações Eduardo Dallo, prenderam no local de trabalho, o técnico em
computação Gildázio Severino de Lima, de 46 anos, natural de Lavras da
Mangabeira.
Gildázio Lima estava com prisão
preventiva decretada pela Justiça e será encaminhado para cadeia de Iguatu nos
próximos dias. Segundo os delegados Marcos Sandro e Raphael Gobbi, naquela
noite fatídica, na Vila Centenário, Gildázio participava de uma bebedeira em
uma casa com Yaslan Moreira, que hoje tem 25 anos e com a namorada dele, a
adolescente Keyla Cibele Queiroz Davi, que tinha 17 anos.
A adolescente acabou sendo
estuprada, morta a marteladas e o corpo desovado no lixão de Iguatu dentro de
um saco. O corpo de Keila foi encontrado no dia 29, data da prisão de seu
namorado Yaslan, que em depoimento na época disse que Gildázio, que agora foi
preso no interior catarinense, apenas teria ajudado a levar o corpo até o lixão
com ele em um veículo.
Gildázio Severino tinha prestado
depoimento como testemunha do crime e adiantou que apenas tinha bebido com
Yaslan, que foi julgado e condenado a quase 42 anos de reclusão no dia 29 de
setembro de 2016, e continua preso.
Depois de 5 anos, o nome de
Gildázio voltou a figurar como sendo um dos autores do crime, principalmente do
estupro. O exame de DNA pedido pela polícia judiciária deu positivo, pois o
sêmen encontrado em Cibele era de Gildázio. Já o de Yaslan Moreira, o exame deu
negativo.
Keyla, jovem que foi morta
O crime chocou a população de
Iguatu em abril de 2013. Em poucos dias, vários crimes já foram elucidados
pelos delegados Marcos Sandro, Raphael Gobbi e Wesley Alves em Iguatu.
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