O Tribunal de Justiça do Ceará
(TJCE), por meio da 2º Câmara Criminal, negou, nesta quarta-feira (1º), pedido
de liberdade a Francisco Cavalcante Cidrão Filho, investigado pelo suposto
envolvimento na morte de Rogério Jeremias de Simone, o “Gegê do Mangue”, e de
Fabiano Alves de Souza, o “Paca”, apontados como líderes da facção Primeiro
Comando da Capital (PCC), numa reserva indígena de Aquiraz, em 15 de fevereiro
deste ano.
Cidrão Filho teve a prisão
decretada pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Aquiraz em 22 de fevereiro de 2018,
uma semana após as execuções, mas se encontra foragido. A defesa do acusado
alegou “ausência de fundamentação legal para a prisão”, impetrando um habeas
corpus. Dentre os argumentos, afirma que Cidrão Filho é primário, possui
residência fixa e atividade laboral, o que o credenciaria à concessão de
liberdade provisória.
"Laranja" - A investigação
policial apontou que Cidrão mantinha proximidade com os dois executados. Ele
era dono de um imóvel de luxo no Ceará, que teria sido adquirido com dinheiro
proveniente do tráfico de drogas da organização paulista e colocado no seu nome
para esconder a presença dos traficantes em território cearense, atuando como
“laranja” do PCC.
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