sábado, 1 de setembro de 2018

Feminicídios e guerra de facções já deixaram mais de 300 mulheres morta no Ceará

A violência armada contra a mulher se expande em todas as regiões do Ceará

322 mulheres já foram assassinadas no Ceará em 2018. O ano pode fechar com mais de 400 vítimas. Os crimes do gênero parecem ter sido “turbinados” pela guerra travada entre as facções criminosas que dominam o estado a partir do Sistema Penitenciário. Mas, além das execuções sumárias decretadas pelos traficantes dessas organizações, há também diversos casos de feminicídios, mulheres que acabaram pagando com a própria vida a intolerância, o ciúme descontrolado e o machismo de seus ex-companheiros, ex-namorados ou mesmo maridos.
Somente nesta semana, ao menos, dois casos chamaram a atenção das autoridades. Em dois Municípios do interior cearense a história se repetiu: o ex-marido matou a ex-companheira e logo depois praticou o suicídio. Os casos aconteceram     em Cedro e em Brejo Santo.  No Brasil, uma mulher é assassinada a cada hora. E, por conta disso, já tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que visa tornar mais duras as penas para aqueles que cometem feminicídios. A lei deverá ser alterada para tornar mais rígida a punição para os assassinos que praticarem o crime contra mulheres menores de 14 anos e maiores de 60 anos. Também vai atingir aqueles que praticam os assassinatos na presença de parentes ascendentes ou descendentes e cujas vítimas são portadores de distúrbios mentais ou outras doenças graves.

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