De acordo com o MPCE as vistorias
extraordinárias são para combater as facções criminosas
O Ministério Público do Estado do
Ceará (MPCE), por meio do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc) e da
Promotoria de Justiça de Corregedoria de Presídios e Penas Alternativas,
expediu na última sexta-feira (21), uma recomendação conjunta à Secretaria da
Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus) para que determine aos diretores
de unidades prisionais a realização de vistorias extraordinárias para retirar
materiais ilícitos das vivências e selas dos presídios, como celulares, drogas,
armas, dentre outros.
A ação é necessária,
principalmente, para dificultar a comunicação das facções criminosas dentro das
unidades, com a retirada dos aparelhos celulares.
O Ministério Público aponta ainda
a presença frequente de substâncias tóxicas entorpecentes no interior das
unidades penitenciárias, configurando uma prática delitiva de tráfico de drogas
que contribui como instrumento das organizações criminosas para “manter o
controle da unidade e arrecadar finanças”. Foi recomendado, ainda, que os
materiais ilícitos eventualmente capturados sejam encaminhados para a Polícia
Civil, no caso de substâncias entorpecentes e drogas, e os celulares para a
Coordenadoria de Inteligência da Sejus para fins de catalogação e,
posteriormente, ao Nuinc para extração e análise de dados.
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