O automóvel utilizado pelos
criminosos que assassinaram o presidente da Câmara de Vereadores do município
de Itaitinga, João Roberto de Oliveira Martins, foi encontrado, no fim da tarde
de sexta-feira (31), abandonado em um terreno baldio na localidade de Lagoinha,
nas proximidades da rodovia BR 116.
O veículo foi encaminhado para a
Delegacia Metropolitana de Horizonte, onde ficou apreendido. A Perícia Forense
do Estado do Ceará (Pefoce) esteve na delegacia, onde realizou uma perícia no
veículo.
A Secretaria da Segurança
informou por meio de nota que continua com as investigações das Polícias Civil
e Militar com objetivo de prender os responsáveis pelo homicídio.
A Polícia Civil investiga o
crime, por meio de um inquérito policial instaurado no Departamento de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com o intuito de identificar e prender
os autores, bem como, descobrir a motivação do homicídio.
O crime - João Roberto de
Oliveira Martins foi morto a tiros em frente à Câmara no início da tarde desta
sexta-feira (31). Ele foi eleito em 2016 e cumpria o mandato parlamentar até 2020.
De acordo com a delegacia da
cidade, o parlamentar estava em frente à Câmara quando foi atingido por tiros.
Segundo testemunhas, quatro homens em um carro atiraram contra o parlamentar e
fugiram em seguida. A polícia não sabe a autoria dos disparos e nem as razões
do crime.
Equipes da delegacia de Itaitinga
se dirigiram ao local para apurar as circunstâncias da morte. Os trabalhos na
Câmara de Itaitinga foram suspensos. João Roberto de Oliveira Martins era
natural de Mauriti, no Sul do Ceará, tinha 52 anos e era divorciado.
Prisão - Em maio deste
ano, o vereador João Roberto de Oliveira Martins foi preso em flagrante por
porte ilegal de arma pela Polícia Rodoviária Federal. O vereador era atirador
esportivo registrado, segundo a PRF, mas não tinha o registro da arma que
portava, uma pistola calibre 380 municiada "fora das condições estabelecidas
pela guia de tráfego'.
O vereador João Roberto de
Oliveira Martins também tinha passagens pela polícia por agressão e violência
contra a mulher, enquadrado na Lei Maria da Penha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário