Falso policial diz que tirava
fotos com arma e uniforme da polícia para atrair mulheres em Cuiabá
O jovem que era investigado por
compartilhar fotos usando armas, distintivo, uniformes semelhantes à Polícia
Civil – e que alegou que usava o material para atrair mulheres –, foi preso
nessa quinta-feira (6) em Sinop, no Mato Grosso.
Airton Alex Nunes, de 26 anos,
conhecido como Alex Bafo, começou a ser investigado depois que fotos dele
circularam em aplicativos e redes sociais. Nas imagens, ele aparece vestido de
policial e se exibe com armas e coletes.
Em outras imagens, o jovem
aparece segurando uma espingarda e uma arma
Segundo a Delegacia Especializada
de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá, durante a investigação os policiais
descobriram que, na verdade, Airton se passava por policial civil para extorquir
vítimas e aplicar golpes.
O rapaz chegou a tentar aplicar
um golpe de R$ 30 mil em uma vítima. Há relatos de golpes cometidos por ele em
Cuiabá, Sinop, Colíder e Sorriso.
O falso policial foi localizado
no momento em que saía de um bar, no setor comercial de Sinop, a bordo de uma
BMW.
Airton Alex Nunes
No momento da abordagem o veículo
era conduzido por um amigo do suspeito, que confirmou que o carro estava em
posse de Airton, uma vez que ele havia 'penhorado' de outra pessoa. A
testemunha disse que o amigo estava morando em sua residência há cerca de 20
dias.
Em buscas realizada no interior
do veículo foram encontrados cheques preenchidos em nome de outras pessoas,
diversos cartões bancários em nome do suspeito e de outras pessoas.
Airton foi encaminhado para
Cuiabá e está preso na Central de Flagrantes da capital mato-grossense.
Apetrechos foram encontrados na
casa do jovem, em Cuiabá
O caso - A denúncia
chegou até a polícia no dia 30 de julho e informava sobre um rapaz que estaria
com arma de fogo, uniformes e se passando por investigador. Fotos tiradas pelo
suspeito também foram compartilhadas no aplicativo WhatsApp.
No dia 8 de agosto o suspeito foi
ouvido na Derf. Ele confessou que usava o uniforme e a arma para atrair mulheres
que conhecia pelo WhatsApp.
Em depoimento na Derf, Alex
contou que comprou todo o material – uma camiseta, um colete e um distintivo –
por um site de compras e vendas.Antes disso ele se matriculou em
um curso voltado para concursos na área policial. O suspeito afirmou ainda que
nunca usou o uniforme fora de casa ou usava para cometer crimes, apenas mandava
para mulheres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário