sábado, 27 de outubro de 2018

Acusado de matar dois líderes do PCC é liberado por conta da lei eleitoral

Gegê e Paca

Acusado de ter sido um dos responsáveis pelo assassinato de dois líderes do PCC, André Luis da Costa Lopes se entregou na tarde da última quinta-feira, 25, à Polícia Civil de São Paulo, acompanhado de seus advogados. No entanto, por conta da lei eleitoral, André Luis foi liberado depois de prestar depoimento.
O artigo 236 do Código Eleitoral, Lei 4737/65, determina que "nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e até 48 (quarenta e oito) horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto".
André Luis, então, foi ouvido pela Polícia Civil e liberado em seguida.

Acusado de ter sido um dos responsáveis pelo assassinado de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e de Fabiano Alves de Souza, o Paca, André Luis da Costa Lopes se entregou na tarde da última quinta-feira, 25, à Polícia Civil de São Paulo, acompanhado de seus advogados.

No crime contra a dupla, o homem, conhecido como Andrezinho da Baixada, teria ido até a reserva indígena, em Aquiraz, onde os integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) foram executados. Ele é acusado de homicídio qualificado, organização criminosa e concurso de pessoas.
Em agosto deste ano, a Justiça do Ceará recebeu do Ministério Público do Ceará (MPCE) a denúncia contra dez acusados de participarem das duas mortes. Até agora, além de Andrezinho da Baixada, só Felipe Ramos Morais foi preso em 14 de maio deste ano. Ele é apontado pelas investigações como piloto do helicóptero que carregou os algozes.

O crime - Gegê e Paca levavam vida de luxo em Fortaleza. Devido a rachas internos na facção, a morte da dupla foi determinada por integrantes da organização criminosa. Na Capital, eles foram levados até reserva indígena, em Aquiraz, e assassinados no dia 15 de fevereiro deste ano. O crime provocou ainda mais divergências entre a cúpula do grupo. À época, um dos envolvidos do planejamento das execuções, o Wagner Ferreira da Silva, conhecido como Cabelo Duro, também foi fuzilado em São Paulo.

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