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As investigações policiais sobre a tragédia em Milagres, ocorrida em 7
de dezembro, revelaram novos detalhes sobre a ação. Conforme inquérito, o
condutor do veículo da transportadora FedEx - utilizado para bloquear a BR-116
e fazer reféns - foi encapuzado pelos criminosos e obrigado a fugir pela mata.
Catorze pessoas morreram durante uma troca de tiro entre policiais e um
bando que tentava assaltar um banco no interior do Ceará na madrugada. Entre as
vítimas estão seis reféns, sendo cinco da mesma família. Uma sobrevivente
afirma que os tiros que mataram os familiares foram disparados pelos policiais
militares.
Em depoimento, o motorista do caminhão, de 45 anos, natural de
Pernambuco, informou que estava acompanhado do filho, menor de idade. Eles
seguiam para Fortaleza quando, entre Brejo Santo e Milagres, foram
interceptados por uma caminhonete S-10, da cor branca.
Na Delegacia Regional de Brejo Santo, a vítima informou que quando o
veículo foi parado, um homem entrou na cabine e o ordenou que colocasse o
caminhão atravessado, bloqueando a BR. No depoimento consta ainda que, em
seguida, o homem teve o rosto coberto e o criminoso atirou em um dos pneus do
automóvel.
"O declarante pegou o seu filho pelo braço e saiu correndo mato a
dentro. Só saiu do local quando percebeu que a polícia chegou, além de outros
populares. Seu veículo ficou no local, sendo que depois conseguiu um
borracheiro para consertar e fazer a troca dos pneus.
A vítima informou não ter condições de reconhecer ninguém. Em nota, a
FedEx informou estar grata pelo fato de o motorista não ter sido ferido e
destacou que irá cooperar com as autoridades durante a investigação do caso.
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