quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Polícia Civil em Iguatu diz que identificou acusado de divulgar mensagens caluniosas contra moradores

O delegado de Polícia Civil de Iguatu, Wesley Alves, informou que a equipe da Delegacia Regional de Iguatu, por meio de um trabalho investigativo e de inteligência, que durou quase sete meses, conseguiu elucidar o caso que ficou conhecido como ‘Babados de Iguatu’, e teria identificado e localizado o acusado de realizar postagens difamatórias e caluniosas contra moradores da cidade.

O caso - Nos dias 11, 12 e 13 de maio de 2018, um perfil fake do Instagram denominado ‘Babados de Iguatu’ realizou várias postagens difamando e caluniando diversos moradores. Segundo o que foi apurado durante as investigações, mais de 50 pessoas foram vítimas das publicações. “A Polícia Civil tomou conhecimento do caso e iniciou uma complexa investigação com o intuito de identificar a pessoa por trás de tudo isso”, contou o delegado Wesley Alves.

Inicialmente, a Polícia obteve uma ordem judicial que determinou a quebra do sigilo de dados do perfil fake e em seguida solicitou das empresas Facebook, Instagram, Microsoft, Brisanet e Tim Brasil informações que pudessem ajudar a elucidar o caso.

A partir do recebimento das informações, os investigadores rastrearam e cruzaram dados e foi feita uma vasta análise documental, a fim de identificar o infrator.

No último dia 3, a Polícia conseguiu identificar e localizar o acusado de fazer as postagens, que foi notificado a comparecer na Delegacia Regional de Polícia Civil de Iguatu para ser interrogado.

De acordo com a Delegacia Regional de Polícia Civil de Iguatu, o acusado é Eryck Matheus Lopes de Oliveira, 23 anos. “O infrator irá responder criminalmente na Justiça por todos os seus atos e esse caso não ficará impune”, pontuou o delegado. “Ele será indiciado pelos crimes de calúnia, difamação e injúria e, considerando a grande quantidade de vítimas, as penas somadas de todos os crimes praticados pode ultrapassar a quantia de dez anos de detenção”.

Ainda segundo delegado, Wesley Alves, o acusado negou qualquer participação no crime.

O delegado, por último, fez um alerta: “Todos os casos de crimes praticados pela internet e que envolvem perfis falsos (fakes) nas redes sociais não ficarão impunes e serão devidamente investigados, pois já conhecemos o caminho de como chegar ao autor”.

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