
O delegado de Polícia Civil de
Iguatu, Wesley Alves, informou que a equipe da Delegacia Regional de Iguatu,
por meio de um trabalho investigativo e de inteligência, que durou quase sete
meses, conseguiu elucidar o caso que ficou conhecido como ‘Babados de Iguatu’, e
teria identificado e localizado o acusado de realizar postagens difamatórias e
caluniosas contra moradores da cidade.
O caso - Nos dias 11, 12
e 13 de maio de 2018, um perfil fake do Instagram denominado ‘Babados de
Iguatu’ realizou várias postagens difamando e caluniando diversos moradores.
Segundo o que foi apurado durante as investigações, mais de 50 pessoas foram
vítimas das publicações. “A Polícia Civil tomou conhecimento do caso e iniciou
uma complexa investigação com o intuito de identificar a pessoa por trás de
tudo isso”, contou o delegado Wesley Alves.
Inicialmente, a Polícia obteve
uma ordem judicial que determinou a quebra do sigilo de dados do perfil fake e
em seguida solicitou das empresas Facebook, Instagram, Microsoft, Brisanet e
Tim Brasil informações que pudessem ajudar a elucidar o caso.
A partir do recebimento das
informações, os investigadores rastrearam e cruzaram dados e foi feita uma
vasta análise documental, a fim de identificar o infrator.
No último dia 3, a Polícia
conseguiu identificar e localizar o acusado de fazer as postagens, que foi
notificado a comparecer na Delegacia Regional de Polícia Civil de Iguatu para
ser interrogado.
De acordo com a Delegacia
Regional de Polícia Civil de Iguatu, o acusado é Eryck Matheus Lopes de Oliveira,
23 anos. “O infrator irá responder criminalmente na Justiça por todos
os seus atos e esse caso não ficará impune”, pontuou o delegado. “Ele será
indiciado pelos crimes de calúnia, difamação e injúria e, considerando a grande
quantidade de vítimas, as penas somadas de todos os crimes praticados pode
ultrapassar a quantia de dez anos de detenção”.
Ainda segundo delegado, Wesley
Alves, o acusado negou qualquer participação no crime.
O delegado, por último, fez um
alerta: “Todos os casos de crimes praticados pela internet e que envolvem
perfis falsos (fakes) nas redes sociais não ficarão impunes e serão devidamente
investigados, pois já conhecemos o caminho de como chegar ao autor”.
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