
Na casa do empresário morto com o filho e três parentes, em
Serra Talhada, o clima é de muita tristeza
Autoridades da Segurança Pública começam a identificar as 11
pessoas que morreram na tentativa de assalto a banco, ocorrida na madrugada
desta sexta-feira (7), na cidade de Milagres, na Região do Cariri, Sul do
estado. No confronto entre bandidos e a Polícia, tombaram sem vida seis
assaltantes, além de cinco pessoas de uma mesma família, que haviam sido
tomadas como reféns e acabaram na linha de fogo entre a PM e os criminosos. O
bando era interestadual, com assaltantes do Ceará, Pernambuco e Alagoas.
Um dos mortos foi identificado como sendo o alagoano Mackson
Júnior Serafim da Silva, 26 anos, natural do Município de Delmiro Gouveia (AL).
Os criminosos usavam roupas camufladas e balaclavas (capuzes)
pretas na hora do ataque. Eles planejaram atacar, simultaneamente, as agências
do Banco do Brasil e do Bradesco da cidade, mas foram surpreendidos pela
Polícia Militar.
Na troca de tiros que durou cerca de 20 minutos, em pleno
centro comercial de Milagres, corpos foram recolhidos depois pela Polícia e
levados para o necrotério do hospital municipal Nossa Senhora dos Milagres e,
ao amanhecer, recolhidos por dois rabecões do Núcleo da Perícia Forense do
Estado do Ceará (Pefoce) sediado em Juazeiro do Norte.
Comoção - Na cidade de Serra Talhada, a segunda mais importante do
Sertão de Pernambuco), o clima é de pesar. A comoção tomou de conta da família,
amigos, clientes e fornecedores do empresário João Batista Magalhães, 46 anos, dono das lojas “Magalhães Informática”. Ele e o filho Vinícius, de 14 anos, haviam
ido à cidade de Juazeiro do Norte buscar familiares que retornavam, de avião,
de São Paulo. Os dois, assim como uma
mulher e duas adolescentes acabaram sendo mortas com tiros na cabeça durante o
confronto no Centro de Milagres.
Em Milagres, a movimentação de policiais militares vai
diminuindo. Várias patrulhas da PM de cidades vizinhas, que participaram do
cerco aos ladrões, já começaram a retornar às suas bases de origem. O foco das atenções se volta agora para o
núcleo da Pefoce de Juazeiro, onde já estão sendo examinados pelos legistas e
auxiliares os corpos de reféns e bandidos.
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