segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Família cearense tenta recursos para trazer parente morto em Goiás

Há quase oito dias, uma família cearense é obrigada a se dividir em dois sentimentos: o luto pela morte de Antônio Flávio Moura da Cruz, ferreiro assassinado no município de Caldas Novas, Goiás; e a força e determinação necessárias para trazer o parente de volta até sua cidade natal: Apuiarés, no Ceará.
De origem humilde, a família não teve condições para o translado do corpo de imediato, e desde então tenta conseguir ajuda para juntar R$ 8 mil, valor cobrado por uma funerária local para realizar o serviço.
A ajuda recebida até o momento com amigos e demais parentes foi o suficiente para conseguir R$ 5 mil, mas a peregrinação para angariar os R$ 3 mil restantes continua, em visita a entidades e órgãos governamentais de Fortaleza.
Depois de passar somente na sexta-feira (18), sem sucesso, pela Ouvidoria dos Direitos Humanos, Defensoria Pública do Estado, Casa Civil do Estado do Ceará e Secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social, a família tentará ajuda no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) da Capital.
A maior receio da família, é que o Instituto Médico Legal (IML) de Caldas Novas tem o prazo de um mês para ficar com corpo, antes deste ser entregue à assistência social para ser sepultado no município.

Crime - Antônio Flávio trabalhava construindo casas e foi morto a facadas no sábado (12), no seu próprio local de trabalho. Outra apreensão dos parentes, diz respeito falta de notícias sobre o crime, uma vez que a Polícia Civil do Estado de Goiás não repassa informações até que o corpo chegue no Ceará e a família registre um Boletim de Ocorrências.

Nenhum comentário:

Postar um comentário