A Polícia Civil começou a
investigar as possíveis causas da tragédia no Centro de Treinamento do Flamengo
Um inquérito que apura a responsabilidade pelo incêndio no Ninho do
Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo, foi aberto na 42.ª Delegacia de
Polícia (Recreio dos Bandeirantes), que requisitou ao time carioca as imagens
de câmeras de segurança instaladas no local e solicitou ao Corpo de Bombeiros e
à Prefeitura do Rio a documentação referente ao funcionamento do CT. A Polícia
Civil não se manifestou oficialmente sobre as causas do incêndio, mas a
principal suspeita é que tenha havido um curto-circuito em um aparelho de
ar-condicionado.
Já o Ministério Público do Trabalho do Rio (MPT-RJ) anunciou a criação
de uma força-tarefa para apurar as causas do incêndio e deixou em aberto a
possibilidade de um eventual pedido de bloqueio de bens do Flamengo para
assegurar o pagamento de indenização às famílias.
Sem autorização - A situação do Ninho do Urubu era
irregular. Por determinação da Secretaria de Fazenda, a Prefeitura do Rio
lacrou o CT do Flamengo em outubro de 2017. A decisão foi tomada após o clube
do Flamengo ter sido multado 30 vezes por falta de alvará de funcionamento.
Segundo a Prefeitura, o clube decidiu reabrir o CT em 2017 mesmo depois de ter
sido lacrado pela Prefeitura.
A Prefeitura do Rio informa ainda que o Flamengo nunca pediu
autorização à Prefeitura para instalação de prédios na área atingida pelo
incêndio. A área em que o Flamengo construiu o alojamento de suas categorias de
base que pegou fogo tinha permissão da prefeitura para funcionar apenas como
estacionamento.
Segundo jogadores que sobreviveram, minutos antes de o fogo começar
houve uma explosão no aparelho de ar-condicionado do alojamento. O local não
estava com a documentação regularizada junto ao Corpo de Bombeiros.
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