Entre segunda e esta terça-feira,
19, choveu em 101 municípios cearenses
Ainda faltam nove dias para fevereiro se encerrar. A expectativa do
meteorologista Raul Fritz é de que, até lá, o volume de chuva registrado no
Estado atinja a média histórica do mês: 118,6 milímetros. A possibilidade
torna-se mais viável frente às precipitações já contabilizadas. Os dados
parciais, até esta terça-feira, 19, apontam uma média de 110,9 milímetros de
águas pluviais em todo o território cearense.
Por outro lado, assim como previsto no primeiro prognóstico apresentado
pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a Região
do Cariri registra as menores precipitações desde o início do mês. O acumulado
é o menor entre todas as regiões do Estado. De acordo com Fritz, a extensão Sul
do Estado está mais longe da média que as outras regiões.
Quanto ao El Niño, fenômeno que influencia na quantidade de chuvas no
Ceará, a incidência ainda é fraca. “Ele pode chegar a um nível moderado. A
tendência maior é que seja um fenômeno fraco. Mas, mesmo assim, pode interferir
nas nossas chuvas. Ele tem uma possibilidade de interferir no final da quadra, entre
os meses de abril e maio”.
Balanço diário - Entre segunda-feira e esta terça-feira as
regiões do Litoral Norte e Sertão Central concentram as maiores precipitações
no Ceará. De acordo com a Funceme, choveu em 101 municípios no período. O maior
volume foi registrado em Amontada, com 90 milímetros (mm).
O município de Campos Sales, no Sertão Central, teve a segunda maior
incidência de chuva. No total, 70,6 mm caiu na região. Este é o maior volume de
água contado este mês na localidade. Já em Deputado Irapuan Pínheiro choveu 60
mm.
Quarta maior precipitação registrada nas últimas horas, Jijoca de
Jericoacoara somou 52mm. O volume foi suficiente para causar transtornos em
quem tenta trafegar por vias que dão acesso à cidade turística. Os transtornos
já presentes são acentuados com a quadra chuvosa.
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