Dois homens são presos por suspeita
de participarem do crime organizado
Dois homens foram presos por suspeita de participar de um tribunal do
crime que terminou com seis mortos há duas semanas no Capão Redondo, Zona Sul
de São Paulo.
Os policiais chegaram ao local da chacina, um barraco de difícil acesso
nos fundos da favela Portelinha, e encontraram várias porções de maconha,
cocaína, crack, haxixe, LSD e ecstasy. Os suspeitos, porém, não estavam lá.
Depois, seguiram para um prédio de quatro andares cheio de escadas, na
mesma comunidade, onde prenderam Alberto Mota Gonçalves, conhecido como
“Capão”, um dos chefes do crime organizado, e Jorge Yuri de Jesus Soares
Barbosa, o “Orelha”. Segundo policiais que participaram da prisão, eles confessaram
que participaram da chacina.
Além de homicídio, eles vão responder por tráfico e drogas. O chefe
também vai ser indiciado por tentativa de suborno. “Na hora da prisão, um dos
indivíduos, o ‘Capão’, ofereceu R$ 300 mil às equipes”.
Os policiais disseram que o imóvel tinha uma função estratégica,
porque, além de ficar em uma das entradas da comunidade, ainda permitia aos
criminosos ter uma visão ampla de boa parte do bairro.
Os policiais também prenderam um terceiro criminoso e estão à procura
de outros envolvidos.
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