Claudênia e Thiago premeditaram o
crime e mataram a vítima quando esta dormia
A Justiça marcou para o próximo dia 5 de junho o julgamento do casal
apontado como responsável pelo assassinato do empresário cearense Antônio
Rivadávio Teixeira, assassinado a facadas quando dormia em seu apartamento, em
Fortaleza, na manhã do dia 28 de março de 2015. A ex-mulher da vítima,
Claudênia da Silva Rodrigues, e seu amante, Thiago de Almeida Gomes, sentarão
no banco dos réus acusados de homicídio triplamente qualificado e, cada um,
pode receber uma pena de até 30 anos de prisão.
O assassinato do empresário, que era do ramo de dedetização comercial e
industrial, aconteceu, segundo investigações da Polícia, de forma premeditada.
A ex-mulher pretendia se apossar de um seguro de vida que o ex-marido havia
feito, e com esse dinheiro desfrutar do seu caso amoroso com Thiago, que era
funcionário da empresa da vítima. O caso
teve ampla repercussão na Imprensa local na época em que foi consumado.
Como fazia de 15 em 15 dias, Claudênia foi ao condomínio onde o ex-marido
tinha um apartamento e ali morava, no bairro Vila União. Entrou sem nenhuma
dificuldade no prédio, sob o argumento de que iria buscar as filhas do casal
para passarem juntas o fim de semana (com o fim do casamento, as filhas
preferiram permanecer na companhia do pai).
Rivadávio foi assassinado a
facadas em seu apartamento
Faca cravada - No entanto, logo após a mulher entrar no
condomínio, o amante também chegou ali e estava vestido com a farda da empresa
de dedetização na qual trabalhava e que pertencia a Rivadávio. Para a Polícia, a mulher facilitou a entrada
do amante para que ele pudesse chegar ao apartamento e matar o patrão.
Rivadávio estava dormindo no quarto quando recebeu vários golpes de
faca. O assassino deixou a arma cravada no corpo do empresário e fugiu logo
após a saída de Claudênia. A empregada doméstica do empresário chegou logo
depois e encontrou o patrão morto, enquanto as filhas dormiam no quarto ao
lado.
O casal foi indiciado em inquérito e teve prisão preventiva decretada
pela Justiça.
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