terça-feira, 16 de abril de 2019

MATO GROSSO DO SUL - Secretaria quer evitar transferência de líder de facção para o CE

Resultado de imagem para SAP solicita que líder do CV continue em presídio federal de segurança máxima
Conforme informações da polícia cearense, 'Gleissim' chegou a ser acadêmico de Direito, mas decidiu entrar no 'mundo do crime'

O prazo de permanência de José Glauberto Teixeira do Nascimento, o 'Gleissim', 'Amarelo' ou 'Empresário', em presídio federal de segurança máxima se esgota nesta quarta-feira (17). Para impedir o retorno do detento ao Ceará, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e a Justiça cearense solicitaram a manutenção do preso em outro Estado.
'Gleissim' é tido pela polícia cearense como um dos principais líderes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) no Nordeste e é suspeito de assaltos, sequestros e tráfico de drogas, além de comandar rebeliões. Ele está recluso na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Após solicitação da SAP, a Corregedoria dos Presídios da Justiça cearense ingressou com uma petição administrativa, encaminhada ao juiz federal corregedor da Penitenciária Federal de Campo Grande, no último dia 3 de abril, para que o magistrado "aguarde a conclusão do contraditório e a formação de novo juízo de valor sobre a necessidade de permanência do apenado em unidade prisional federal".

De acadêmico de Direito a fugitivo - José Glauberto Teixeira do Nascimento teve uma grande virada na vida. Conforme informações da polícia cearense, ele chegou a ser acadêmico de Direito, mas decidiu entrar no "mundo do crime" em 2008, depois que seu cunhado foi assassinado em Quixeramobim. Para vingar a morte, ele teria patrocinado e participado de uma chacina.
De lá para cá, 'Gleissim' acumulou passagens pela polícia cearense por roubo, homicídio, sequestro, tráfico de drogas, uso de documento falso e associação criminosa e se notabilizou como um dos líderes do CV no Ceará e no Nordeste. Quando esteve no sistema penitenciário cearense, ele participou de fugas e rebeliões, o que motivou as autoridades a pedirem a sua transferência para presídio federal de segurança máxima.

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