Em outubro de 2018, as obras de
transposição do São Francisco no Ceará já estavam em ritmo lento
Previstas para serem finalizadas em maio deste ano, as obras do Projeto
de Integração do São Francisco (Pisf) estão paradas há um mês devido à greve
dos funcionários do consórcio Ferreira Guedes – Toniolo Busnello, empresa
responsável pela Meta 1N da transposição. Os trabalhadores reivindicam reajuste
salarial através do piso salarial estadual e abono total das faltas durante o
período grevista.
Com a paralisação a conclusão da obra deve atrasar mais uma vez. O
ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, havia garantido em
fevereiro a conclusão do Eixo Norte, que vai trazer as águas do São Francisco para
o Ceará pelo município de Jati, na região do Cariri. Caso o prazo não seja
cumprido, esta será a sexta vez que a previsão de entrega da tranposição é
adiada.
Pagamentos atrasados - Além do impasse com os funcionários, o
Consórcio Ferreira Guedes está sendo cobrado por empresários e representantes
de empresas terceirizadas que prestam serviço ao grupo. Alguns deles cobram
dívidas de até R$ 4 milhões e, por isso, estão bloqueando a entrada do canteiro
de obras em Penaforte, também na região do Cariri. Representantes do Consórcio
prometeram conversar com empresários e representantes que estão bloqueando a
via.
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