quarta-feira, 24 de abril de 2019

Oriente Médio - Arábia Saudita executa 37 condenados por terrorismo

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A Arábia Saudita executou 37 de seus cidadãos nesta terça-feira (23), condenados por "terrorismo", uma rara execução em massa no reino. Um dos prisioneiros chegou a ser crucificado, devido à “gravidade de seus crimes”, segundo a lei saudita.
As execuções desta terça-feira (23) ocorreram em seis regiões: a capital Riad, as cidades sagradas de Meca e Medina, a zona sunita de Al-Qassim (centro), a de Assir (sul) e a da Província Oriental, onde a minoria xiita está concentrada, de acordo com o Ministério do Interior da Arábia Saudita.
A Anistia Internacional denunciou as mortes e disse em um comunicado que a maioria das vítimas eram xiitas.
11 dos executados foram considerados culpados de espionagem em benefício do Irã e pelo menos outros 14 foram condenados por violência relacionada à sua participação em manifestações na Província Oriental entre 2011 e 2012.
Um deles havia sido preso aos 16 anos, quando era menor de idade. Essas execuções elevam para mais de 100 o número de pessoas mortas na Arábia Saudita desde o começo do ano, segundo uma contagem baseada em declarações oficiais.
De acordo com a Anistia Internacional, o reino, seguindo uma versão rigorosa do Islã, está entre os principais países que aplicam mais severamente a pena de morte do mundo.

Culpa e crucificação - As 37 pessoas executadas nesta terça-feira foram consideradas culpadas de "adotar o pensamento terrorista extremista" e "formar células terroristas", segundo o Ministério do Interior em um comunicado divulgado pela agência oficial do SPA. Alguns foram acusados ​​de "rebelião confessional", um termo geralmente usado por militantes xiitas.
As execuções geralmente ocorrem por decapitação na Arábia Saudita. O Ministério do Interior, no entanto, disse que uma das vítimas de terça-feira foi crucificada, um tratamento reservado para os crimes mais graves.

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