O tumulto no restaurante terminou
em um cerco policial e muita confusão
Ao menos, 14 viaturas da Polícia Militar, do Policiamento Ostensivo
Geral (POG) e do Comando Tático Motorizado (Cotam), foram mobilizadas na noite
desta quarta-feira (8) para uma ocorrência de tumulto em um restaurante
localizado a 200 metros da sede da
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), no bairro
Parquelândia, em Fortaleza. O incidente envolveu policiais numa briga em um
restaurante. Carros com vidros quebrados, tiros, corre-corre e pânico entre
clientes marcaram a noite no local.
A confusão começou nas dependências do restaurante “Butikim do
Ordones”, localizado a um quarteirão do gabinete do secretário da Segurança
Pública e da sede da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops).
Um homem que se identificou no local como policial informou ter sido
espancado por segurança e outros clientes com os quais discutiu, em meio a uma
bebedeira.
A briga iniciada dentro do “Butikim do Ordones” se estendeu pela rua,
envolvendo diversas pessoas e atingindo clientes que estavam em mesas colocadas
irregularmente nas calçadas do restaurante. Houve um princípio de tumulto no
momento em que tiros foram disparados no local. A Polícia foi chamada e, logo,
houve um “engarrafamento” de viaturas da PM, deslocadas de vários bairros da
cidade, entre elas, da Força Tática e da segurança do entorno da SSPDS. Ainda assim,
a confusão prosseguiu e só chegou ao fim com a presença de um oficial, que
necessitou do apoio de duas patrulhas do Cotam, pertencente ao Batalhão de
Polícia de Choque (BPChoque).
Área complicada - Ao menos, duas pessoas foram vistas sendo
presas e colocadas no xadrez de duas das
14 viaturas que estavam no local. Elas teriam sido conduzidas ao plantão do 10º
DP (Antônio Bezerra) para a realização dos procedimentos cabíveis.
Moradores do bairro afirmam que os incidentes ali são comuns, mesmo com
a presença constante de viaturas que fazem a segurança no entorno da
SSPDS. Os tumultos ocorrem com maior
freqüência durante os fins de semana e vésperas de feriados.
Sem fiscalização de trânsito e de ocupação do solo, as calçadas são
tomadas por mesas e cadeiras e os transeuntes são obrigados a caminhar pela
via, frequentemente com congestionamento devido a veículos parados
irregularmente. A própria Polícia Militar tem dificuldades em atuar a área.
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