O monsenhor Afonso Queiroga recebeu o diploma ‘Amigo dos Ciganos’ da
Associação de Preservação da Cultura Cigana do Ceará. O sacerdote integra o
quadro da Diocese de Iguatu e tem um trabalho de apoio aos povos ciganos, em
defesa de sua cultura, memória e contra preconceitos e discriminação social que
a comunidade enfrenta. “Fiquei muito feliz com a comenda de reconhecimento ao
nosso trabalho”, disse o religioso.
Há comunidades ciganas no Ceará em 56 municípios e o governo do Estado
começou a fazer um mapeamento desses núcleos, cuja maior fica localizada na
zona rural.
Os ciganos da região Centro-Sul do Estado contam com o apoio irrestrito
do padre Afonso Queiroga, um defensor desta minoria étnica e que representa no
Ceará a Pastoral dos Povos Nômades – que inclui ciganos, circenses e
parquistas.
Ex-vigário geral da Diocese de Iguatu e ex-reitor do Seminário
Diocesano de Iguatu, o padre despertou o interesse para a cultura cigana na
infância.
“Era menino no Interior, em Mombaça, e ficava fascinado vendo eles
passarem em grupos. Aquela imagem ficou em mim. Já como padre, assumi a
Paróquia de Catarina. Foi nessa cidade que conheci alguns ciganos e procurei me
inteirar da maneira como eles viviam”.
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