Juenil Bonfim atirou na esposa e
no antigo vizinho porque acreditava que eles tivessem um caso - No entanto,
homem mantinha relação homoafetivo há mais 5 anos
Militar da reserva da
Aeronáutica, Juenil Bonfim de Queiroz, de 56 anos, foi preso em flagrante após
matar mulher e ex-morador de prédio onde mora
A Justiça do Distrito Federal decidiu manter preso, por tempo
indeterminado, o militar da reserva da Aeronáutica, Juenil Bonfim de Queiroz,
de 56 anos. Ele foi detido, em flagrante, na noite da última quarta-feira (12),
depois de matar a mulher e um ex-vizinho, na região do Cruzeiro. Os dois foram
assassinados a tiros, no prédio onde o militar é síndico.
Juenil disse que atirou na esposa e no ex-vizinho, por ciúmes. O
militar suspeitava que os dois tivessem um caso, no entanto, o homem mantinha
um relacionamento homoafetivo há mais de cinco anos e o companheiro dele
presenciou a morte das vítimas.
Francisca Naíde de Oliveira
Queiroz, de 57 anos, foi atingida por pelo menos quatro disparos, segundo a
polícia, e morreu na hora
Francisca Naíde de Oliveira Queiroz, de 57 anos, foi atingida por pelo
menos quatro disparos, segundo a polícia, e morreu na hora. Francisco de Assis
Pereira da Silva, de 41 anos, foi atingido com um tiro na cabeça. Ele chegou a
ser levado para o Hospital de Base, em Brasília, mas não resistiu.
Francisco estava no prédio com o companheiro, visitando amigas. Os dois
moraram no local durante dois anos e se mudaram há 10 meses. Francisca conhecia
o casal.
Segundo depoimento à polícia, Juenil chamou Francisco "para
conversar sobre a situação", ou seja, sobre o suposto relacionamento dele
com sua esposa, Francisca. No apartamento da família, o sargento da reserva
atirou na mulher – com quem era casado há 32 anos – e no ex-vizinho.
"Ao indagar os dois sobre a traição, eles negaram. Juenil disse
que, nesse momento, se descontrolou, pegou o revólver e atirou. Primeiro contra
Francisco e depois contra a mulher".
Juenil Bonfim de Queiroz, de 56
anos, foi preso em flagrante
Prisão em flagrante - Juenil Bonfim de Queiroz foi preso em
flagrante, minutos após o crime. De acordo com a ocorrência, ele aguardou a
chegada da Polícia Militar do DF que foi chamada por vizinhos e pelo
companheiro de Francisco.
Na delegacia, o militar da reserva confessou o crime e disse que atirou
contra a própria mulher e o ex-vizinho porque "os dois teriam um
caso".
Ele disse ainda que a arma usada é registrada. O caso é investigado
como homicídio, feminicídio e crime relacionado à Lei Maria da Penha.
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