quinta-feira, 27 de junho de 2019

Mulher encontrada seminua em rodovia foi morta pelo marido

Angélica Bernardes, de 38 anos, foi encontrada morta em Itariri, no interior do Estado - Segundo a polícia, o marido dela foi o autor do crime

Angélica Bernardes, de 38 anos, morreu por conta de um traumatismo craniano e esganadura segundo a Polícia Civil, em Itariri, SP — Foto: G1 Santos
Angélica Bernardes, de 38 anos, morreu por conta de um traumatismo craniano e esganadura

A Polícia Civil em Peruíbe, no litoral de São Paulo, concluiu que a mulher encontrada morta, com sinais de estupro, às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no início do mês de junho, foi assassinada pelo próprio marido. De acordo com a corporação, o suspeito já havia agredido a vítima em outras ocasiões e, até o momento, segue foragido.
O marido, identificado como Décio Garcia, de 59 anos, foi ouvido pela Polícia Civil, em um primeiro momento, dias após o corpo de Angélica Bernardes, de 38 anos, ser reconhecido por familiares através de uma foto com uma tatuagem que ela tinha que foi amplamente divulgada nas redes sociais.

 A imagem da tatuagem foi amplamente divulgadas nas redes sociais e Angélica foi reconhecida por familiares no IML de Praia Grande, SP — Foto: G1 Santos
A imagem da tatuagem foi amplamente divulgadas nas redes sociais e Angélica foi reconhecida por familiares no IML de Praia Grande

Angélica foi encontrada com um traumatismo craniano e esganadura, além de sinais de estupro que ainda não foram confirmados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande, pois o laudo só deverá ficar disponível em julho.
Em depoimento à polícia, o marido negou a autoria do crime, mas se mostrou contraditório, já que ao realizarem exames no carro utilizado por ele naquela noite, manchas de sangue que indicam ser da própria esposa foram encontradas.
Além disso, o suspeito informou aos policiais estar vestindo uma peça de roupa naquela noite, mas, posteriormente, foi desmentido por imagens de segurança de um estabelecimento comercial obtidas pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) de Itariri. Outro ponto considerado pela corporação foi o fato do casal ter tido uma "discussão ferrenha" momentos antes da vítima ser assassinada.
Ao perceber que a versão não se sustentaria, de acordo com a Polícia Civil, Garcia fugiu logo após o depoimento e ainda não foi localizado. A corporação emitiu um mandado de prisão contra o suspeito e segue com as investigações.

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