sexta-feira, 19 de julho de 2019

Família de cearense morta em Goiás alega que suspeito tenta manter contato e faz ameaças pelas redes sociais

A professora Aíla Pinto Cardoso, 34, foi morta a facadas em Anápolis, Goiás, na terça-feira (16) - Principal suspeito é ex-namorado da vítima, que já tem passagem pela polícia por feminicídio

Aila Pinto Cardoso, de 34 anos, foi assassinada a facadas em Anápolis, Goiás. — Foto: Arquivo pessoal
Aila Pinto Cardoso, de 34 anos, foi assassinada a facadas em Anápolis

Familiares da professora cearense Aíla Pinto Cardoso, morta a facadas em Goiás, alegam que o suspeito do crime, foragido desde o dia do homicídio, está tentando manter contato e fazendo ameaças por meio das redes sociais. Na noite desta quinta-feira (18), o homem, que é ex-namorado da vítima, chegou a trocar mensagens com um membro da família da jovem. O corpo de Aíla chegou por volta das 5h30 desta sexta-feira (19) no distrito de Aracatiaçu, em Sobral.
Durante uma conversa com um parente da professora, que terá a identidade preservada, o suspeito, identificado como Rafael Andrade, convida o familiar para se encontrar com ele e informa que virá para o Ceará. “Bora marcar para a gente se encontrar. Tô chegando aí no Ceará amanhã de manhã cedo. Tu pensa que eu tenho medo. Tô aí pro que der e vier”.
No diálogo, o suspeito chega a zombar quando o parente da jovem afirma que irá vingar as famílias que Rafael fez chorar. “kkk...Tu tá de brincadeira, né? A gente vai se vê, só não sei se você vai ter coragem”. O homem já tem passagem pela polícia por feminicídio, devido à morte de uma ex-companheira, e chegou a ficar sete anos preso.

Rafael Andrade trocou mensagens com um parente da vítima e fez ameaças

Rafael Andrade trocou mensagens com um parente da vítima e fez ameaças. — Foto: Reprodução
Além das mensagens, a página do Facebook de Rafael continua sendo atualizada com fotos e mensagens sobre o crime. Em uma imagem na qual aparece segurando um copo com bebida alcoólica, o suspeito tenta justificar a atitude.
“É, eu tento me confortar de alguma forma, sei que estou errado, mas essa é a única maneira de fazer as coisas dentro de mim se calmarem”.

 Em uma postagem, o suspeito tenta se justificar a atitude sobre a morte da cearense. — Foto: Reprodução
Em uma postagem, o suspeito tenta se justificar a atitude sobre a morte da cearense

Os familiares de Aíla pedem justiça para o caso. “Ele continua foragido e está usando as redes sociais até hoje, postando todos os dias atrocidades para a nossa família. Estamos aqui inseguros e a única coisa que queremos é justiça”.

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