A professora Aíla Pinto Cardoso,
34, foi morta a facadas em Anápolis, Goiás, na terça-feira (16) - Principal
suspeito é ex-namorado da vítima, que já tem passagem pela polícia por
feminicídio
Aila Pinto Cardoso, de 34 anos,
foi assassinada a facadas em Anápolis
Familiares da professora cearense Aíla Pinto Cardoso, morta a facadas
em Goiás, alegam que o suspeito do crime, foragido desde o dia do homicídio,
está tentando manter contato e fazendo ameaças por meio das redes sociais. Na
noite desta quinta-feira (18), o homem, que é ex-namorado da vítima, chegou a
trocar mensagens com um membro da família da jovem. O corpo de Aíla chegou por
volta das 5h30 desta sexta-feira (19) no distrito de Aracatiaçu, em Sobral.
Durante uma conversa com um parente da professora, que terá a
identidade preservada, o suspeito, identificado como Rafael Andrade, convida o
familiar para se encontrar com ele e informa que virá para o Ceará. “Bora marcar para a gente se encontrar. Tô
chegando aí no Ceará amanhã de manhã cedo. Tu pensa que eu tenho medo. Tô aí
pro que der e vier”.
No diálogo, o suspeito chega a zombar quando o parente da jovem afirma
que irá vingar as famílias que Rafael fez chorar. “kkk...Tu tá de brincadeira, né? A gente vai se vê, só não sei se você
vai ter coragem”. O homem já tem passagem pela polícia por feminicídio,
devido à morte de uma ex-companheira, e chegou a ficar sete anos preso.
Rafael Andrade trocou mensagens
com um parente da vítima e fez ameaças
Além das mensagens, a página do Facebook de Rafael continua sendo
atualizada com fotos e mensagens sobre o crime. Em uma imagem na qual aparece
segurando um copo com bebida alcoólica, o suspeito tenta justificar a atitude.
“É, eu tento me confortar de
alguma forma, sei que estou errado, mas essa é a única maneira de fazer as
coisas dentro de mim se calmarem”.
Em uma postagem, o suspeito tenta
se justificar a atitude sobre a morte da cearense
Os familiares de Aíla pedem justiça para o caso. “Ele continua foragido
e está usando as redes sociais até hoje, postando todos os dias atrocidades
para a nossa família. Estamos aqui inseguros e a única coisa que queremos é
justiça”.
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