Entre as 200 vítimas, estão 27
mulheres e dois agentes da Segurança Pública
A guerra de facções continua
deixando mortos na Região Metropolitana
Cerca de 200 pessoas foram assassinadas no Ceará no mês de julho. O
balanço, ainda parcial, revela que a Capital cearense foi a região do estado
que apresentou maiores índices de Crimes
Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs) no período. Foram 68 homicídios,
latrocínios, feminicídios, lesões corporais seguidas de óbito, além de mortes
por intervenção policial. Na Grande Fortaleza, esse número saltou para 122
casos.
Na Região Metropolitana de Fortaleza, 54 pessoas foram assassinadas nos
seguintes Municípios: Caucaia (22), Maracanaú (6), Pacatuba (6), Maranguape
(3), Eusébio (3), São Gonçalo do Amarante (3), Pacajus (3), Cascavel (2),
Guaiúba (2), Chorozinho (2), Itaitinga (1) e Aquiraz (1).
No Interior do estado, mais 78 pessoas foram assassinadas, sendo 44 na
Região Sul (Interior Sul) e outras 34 na região Norte (Interior Norte).
O estado registrou, também, cinco mortes por intervenção policial e
quatro casos de latrocínios (roubos seguidos de morte).
Agentes mortos - Dois agentes da Segurança Pública foram
também mortos no Ceará no mês de julho. No dia 14, o sargento da Polícia
Militar, Alveni da Silva, 49 anos, foi assassinado por assaltantes no bairro
Bom Jardim, em Fortaleza . E no dia 18, o guarda municipal Jackson Marques Bezerra,
37, foi executado, a tiros, na cidade de Sobral, na região Norte do estado.
Vinte e sete mulheres estão entre as vítimas da violência armada.
O estado registrou também em julho quatro duplos homicídios (dois em
Pacatuba, um em Caucaia e outro em Banabuiú) e dois triplos (em Canindé e São
Benedito).
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