
O centro-sul cearense é a região do Estado mais atingida pela estiagem
durante o mês de julho. Apesar do território ter apresentado uma redução
absoluta de 2,8% na área de seca em relação ao mês anterior, o uso consciente
da água continua sendo necessário.
Atualmente, o Estado apresenta 61,61% do seu território com algum nível
de estiagem. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
(Funceme), dos 155 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos (Cogerh), 76 estão com volume inferior aos 30%.
SECA FRACA E MODERADA -
O Mapa do Monitor de Secas mais recente aponta que as chuvas no Estado
ocorreram dentro do normal durante o mês, ficando abaixo de 25 mm na maior
parte do território, com exceção do centro-norte, que teve chuvas superiores a
50 mm.
Mesmo assim, com base nos indicadores de curto e longo prazo e no
Índice de Saúde da Vegetação (VHI), houve uma expansão da seca fraca (36,21% do
território) e seca moderada (25,40%) na direção norte no Estado.
Não houve o surgimento de áreas consideradas entre “grave” e
“excepcional”, o que estava sendo observado desde abril.
CHUVAS DE JULHO - O
mês de julho é normalmente seco no centro e oeste da região Nordeste. As chuvas
abaixo dos 20 mm são esperadas no centro-sul do Ceará, Maranhão, no oeste da
Paraíba e Pernambuco, e no centro-oeste da Bahia e Minas Gerais.
MONITOR DE SECAS - O
Monitor de Secas promove o monitoramento regular e periódico da situação da
seca. O projeto é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio
da Funceme, e desenvolvido com diversas instituições estaduais e federais
ligadas às áreas de clima e recursos hídricos.
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