Bar onde a prefeita comemorava
aniversário e onde houve os tiros
O pecuarista, Gilderlânio Alves de Araújo, suspeito de tentativa de
homicídio contra a prefeita de Quixelô, Fátima Gomes, prestou depoimento na
Delegacia de Polícia da cidade de Solonópole no início da tarde da última segunda-feira,
7. Ele se apresentou espontaneamente ao lado do advogado, Robson Pinheiro de Souza.
Gilderlânio Araújo contou para a delegada Anna Ravena de Matos Ferreira
que passou o dia de domingo, 6, bebendo em vários bares de Quixelô e que ao
deixar um amigo na localidade de Barra II, zona rural de Iguatu, parou em um
bar na localidade de Cavaco, quando voltava para Quixelô.
Segundo Gilderlânio Araújo, ao parar no bar do Damata, onde estava a
prefeita, amigos e parentes, teria sido agredido com empurrões pelo marido da
gestora, João Araújo, e pelo irmão dela, Chico Gomes, e que em determinado
momento sacou da pistola e fez disparos para o alto. “Não queria matar ninguém,
apenas atirei para o alto para afastar os agressores, estava bêbado e estou arrependido
do que fiz. O que fiz nada tem a ver com política, e agi por influência do
álcool”.
O autor dos disparos contou que a arma pertencia ao pai dele e que
estava usando porque vendera bois e estava com dinheiro no bolso e temia ser
assaltado.
Contradição - O depoimento ocorre em contradição com a
versão apresentada pela prefeita, o irmão dela e marido, além de testemunhas ao
delegado regional de Iguatu, Marcos Sandro, que classificou o ato como
tentativa de homicídio e pediu a prisão preventiva do suspeito, Gilderlânio
Araújo.
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